15 de setembro de 2006

40 NOVOS RADARES RETORNAM À SÃO PAULO

A TARDE On Line • Internet.com.Informação

15/09/2006 - 09:34

Retirados das moitas e cantos escuros desde junho, os radares móveis da Prefeitura estarão novamente espalhados pelas ruas da capital a partir de hoje. Os equipamentos, escondidos em pontos estratégicos não revelados pelo Município, voltarão a flagrar os veículos em excesso de velocidade.

No começo da tarde de ontem, a Secretaria Municipal dos Transportes afirmava que as multas já começariam a ser emitidas a partir de hoje. Mais tarde, surgiu uma nova versão. A Prefeitura passou a divulgar que seriam feitos apenas testes hoje, mas sem descartar a possibilidade de iniciar a fiscalização para valer no fim de semana. Por conta dessa incerteza, a melhor opção para o motorista é ficar atento desde já e respeitar os limites.

No total, serão instalados 40 equipamentos, colocados alternadamente em mais de 300 pontos de São Paulo. A nova leva de radares suprirá uma carência nesse tipo de autuação. A partir de junho, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a fiscalização eletrônica parou de ser feita nas vias de São Paulo.

O antigo contrato foi rompido no dia 26. Descobriu-se que o consórcio responsável havia operado no começo do ano com cinco radares a menos que o previsto. As novas empresas atuarão por 180 dias. Receberão, durante esse período, o valor de R$ 3,36 milhões - ou R$ 14 mil mensais por equipamento.

De acordo com a Prefeitura, haverá uma economia de 64%, que resultará da adoção de um novo modelo de remuneração, segundo o qual se estabelece um valor fixo. Pelo antigo modelo, a remuneração era determinada em função da quantidade de multas aplicadas.

Emergência

Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Transportes negou qualquer irregularidade no processo, que dispensou licitação. De acordo com o órgão, as contratações são feitas em caráter emergencial, para que o serviço possa ser reativado no menor tempo possível. A Prefeitura alega que a fiscalização eletrônica é fator de segurança no trânsito.

A pasta explicou que os contratos podem ser rompidos a qualquer momento. Essa possibilidade será importante caso a concorrência 003/06, que tem como objeto a contratação regular dos equipamentos, seja completada. Assim, o serviço emergencial, sem licitação, seria substituído pelo tradicional.

(Fonte: site: A TARDE On Line • Internet.com.Informação)

Alberto Macário
AFCET

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