Ampliação da zona de restrição para caminhões
completou um ano na terça (30/06/09)
(Foto: Arquivo/Claudia Silveira/G1)
Levantamento divulgado nesta quarta-feira (1º) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostra que o número de caminhões que circula pela cidade de São Paulo diminuiu 62% após um ano da ampliação da zona de restrição aos veículos. Ainda de acordo com a CET, essa redução trouxe reflexos para o trânsito, que teve o índice de lentidão reduzido em média em 22% ao longo do dia.
A Zona Máxima de Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) foi ampliada em 30 de junho de 2008. A partir dessa data, o espaço proibido aos caminhões entre 5h e 21h de segunda a sexta e 10h e 14h aos sábados foi aumentado de 25 para 100 quilômetros quadrados. Segundo a CET, além de melhorar o trânsito nessas áreas, delimitadas por vias principais da cidade, a medida também diminuiu o tráfego de caminhões em toda a cidade.
Ainda de acordo com a companhia, a velocidade média dos ônibus nos corredores que ficam nos limites da zona de restrição também foi beneficiada. O aumento da velocidade média desses veículos chegou a 55% no corredor da Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Na Avenida Paulista, entretanto, houve uma redução de 16,71% no sentido Centro. De acordo com a prefeitura, o problema deve ser sanado com a implantação das restrições aos ônibus fretados, que entra em vigor no dia 27 de julho.
Velocidade caiu
No entanto, a Agência Estado apontou em reportagem que as medidas contra a circulação de caminhões no centro expandido reduziram os congestionamentos, mas não foram suficientes para aumentar a velocidade desenvolvida pelos veículos nas ruas. Entre maio de 2008 e maio deste ano, a velocidade média, pela manhã, passou de 30 km/h para 25 km/h – uma redução de 16,6%.
No horário de pico da tarde, o índice passou de 17 km/h para 15 km/h – diminuição de 11,7%. Uma carroça puxada por dois cavalos consegue um desempenho de 28 km/h. Já no dia 10 de junho, véspera de um feriado prolongado, a capital registrou o maior congestionamento da história, com 293 km de extensão.
O cálculo das médias de lentidão e de velocidade é feito de formas distintas pelos técnicos da CET. No primeiro caso, a medição toma por base o congestionamento máximo de cada dia registrado no horário de pico. E a velocidade é medida de acordo com o tempo de percurso de veículos de passeio escolhidos aleatoriamente na hora do rush. São coletadas cinco amostras, sempre no sentido de maior fluxo.
(Fonte G1)
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