19 de outubro de 2005

ATA DA REUNIÃO DO CRE COM O DIRETOR DE OPERAÇÕES ADAUTO MARTINEZ FILHO EM 27/09/05

Iniciada a 8ª Reunião do Conselho de Representantes dos Empregados da CET, gestão – Compromisso, Responsabilidade e Ética – pelo Sr. Marcelo Moraes que presidiu a reunião e pelo Sr. Reno Ale que secretariou a reunião.

Não houve a leitura da Ata da Reunião Ordinária anterior por conta da participação do Diretor de Operação da CET o Sr. Adauto, após breve intervenção do Sr. Moraes sobre a dinâmica foi da a palavra ao Diretor Operacional da CET.

O Diretor começou sua apresentação dando seu histórico e relatando seu contentamento quanto ao fato de estar retornando para a CET, discorreu um pouco sobre sua visão da representação e disse que havia participado da criação do CRE.

Após essa breve introdução do DO, o Sr. Moraes abriu para que os conselheiros presentes e convidados pudessem fazer seus questionamentos.
Então ficou acertado que faríamos as perguntas e na seqüência o DO responderia, visto que ele só poderia participar da reunião na parte da manhã por conta de outros compromissos já agendados previamente.

A primeira pessoa a fazer suas indagações foi a Regina convidada, que trabalha na Zona Azul, perguntando sobre a continuidade da transição das pessoas com pré-requisitos para a operação, visto que existe um acordo com a gestão anterior desta transição terminar em dezembro deste ano, para todos que apresentaram os pré-requisitos e como fica a Zona Azul.

O Sr. Adauto colocou que estão fazendo o levantamento dessas pessoas e que ira cumprir o prazo encerrando a transição em Janeiro de 2006, que a Zona Azul tende a voltar ao que era, inclusive sua forma operacional, voltando ao pessoal da transição ele informa a necessidade de reciclagem, que todos terão uma nova chance com um curso de capacitação, inclusive com avaliação de direção, pois um operador que não dirige não pode ser considerado um operador, que o PCCR tem algumas falhas que eles pretendem sanar, mas é bom que fique claro que quem foi para o cargo de operador não tem retorno, e se não se adaptar na operação não sobra outra coisa se não a demissão.

O Sr. Reno solicitou a palavra, dizendo que na gestão Malufista foi dada a concessão de espaços públicos para que empresas pudessem construir estacionamentos subterrâneos nas Clínicas e no Trianon e forçando a CET a proibir o estacionamento no entorno desses empreendimentos o que força os indivíduos a estacionarem neste locais, que também neste mesmo período foi sancionada a lei de privatização da Zona Azul, que até agora não foi implementada, considerando que com a proibição dos estacionamentos no entorno desses estacionamentos já houve uma evasão de recursos, que quando entrou na CET o sistema de estacionamento rotativo tinha um potencial de 32.000 vagas de estacionamento para serem operadas, então ele pergunta se a atual Administração tem o interesse de cancelar esta lei que autoriza a privatização da Zona Azul, qual é a capacidade atual de vagas para estacionamentos no sistema, e que a única receita própria da CET vem sendo tratada de forma leviana pelo poder público, se existe algum estudo para que haja novas receitas próprias para a CET, há exemplo de um projeto que esta tramitando na Câmara para que a CET possa cobrar dos promotores de grandes eventos, como é feito hoje em relação dos projetos de pólos geradores de trânsito no município de São Paulo.

O Sr. Adauto colocou que hoje há um potencial de 30.000 vagas de estacionamento, mas que não esta sendo operado a contento, pois falta sinalização e agentes para fiscalizar o sistema, que estão sendo feitos estudos sobre o atual dimensionamento da área e qual seria o ideal para funcionar bem e aumentar a receita com o sistema, porém não há nenhuma iniciativa por parte da Administração em cancelar esta lei, o que eles não pretendem é terceirizar o setor, disse ainda que em relação aos estacionamentos subterrâneos o contrato é com a Secretária, e que realmente ele prevê a proibição de estacionamento num perímetro de 500 metros, mas que eles já conseguiram negociar e baixaram esse perímetro para 250 metros, que o projeto de cobrança dos grandes eventos ainda esbarra na legalidade de quem pode cobrar os serviços se é a CET ou o DSV, mas que isto está em estudo pois existe um grande interesse em aumentar as Receitas próprias da CET, que hoje eles estão tentando reorganizar a política de estacionamento visto que até agora não conseguiram fechar contrato de guinchos já com motoristas para retomar a operação guinchamento de veículos estacionamento em R6a e R6c.

O Sr. Moraes questionou o porque da contratação de guinchos com motoristas, visto que o pessoal da CET é altamente especializado.

O Sr. Adauto respondeu da forma seca dizendo que o custo é mais barato e que na CET não há tantos guincheiros assim, sendo portanto necessária a terceirização do serviço, a exemplo dos Radares.

O Conselheiro Ailton da GET-5 questionou o Diretor quanto aos equipamentos utilizados na Operação Interlagos, pois estavam totalmente fora de padrão da empresa e fora das especificações do CTB, e se haviam sido alugados pela CET somente para aquele evento, e porque não se ativa novamente a fábrica de cavaletes existente na GET-5, pois desta forma o custo dos cavaletes iria reduzir em muito.

O Conselheiro Moises da GAF, afirmou que todo material e ferramentas da carpintaria que foi desativada ainda se encontra encostada lá.

O Sr. Adauto se mostrou surpreso, pois não sabia que na CET havia condições de se fabricar cavaletes, que a CET não havia alugado os equipamentos que tanto os cones e cavaletes utilizados haviam sido cedidos pela organização do evento, e que não ficariam com a CET, que isto havia acontecido por conta da Empresa estar sem material suficiente, que havia solicitação de compra emergêncial, mas não havia ainda sido liberada a verba, que pelo menos os atuais cones que haviam comprado no início da gestão eram melhores e mais leves.

O que fora rebatido pelos conselheiros João e Ednei da GET-3, o primeiro é encarregado de tráfego e o segundo operador que trabalha na montagem e desmontagem da reversível leste-oeste Radial Leste, dizendo que os cones até são mais leves, porém são mal feitos e que sua durabilidade fica muito a desejar, pois basta um veículo atingir este cones que eles se abrem, que os refletivos foram mal colados e se perdem com facilidade absurda, muitos perdem sua base com poucos dias de uso e ao serem colocados na operação não param em pé.

Mais uma vez o Diretor ficou surpreso com as informações.

Indagado novamente sobre a questão da transição da Zona Azul, desta vez pelo Sr. Moraes, que questionou sobre a segunda chance. O Sr. Adauto disse que a forma como havia sido feita pela Administração anterior, não estava correta pois o pessoal foi muito despreparado, por falta de treinamento e suporte adequado, que isto seria diferente agora, pois a carga horária de treinamento seria bem superior ao dado anteriormente e teriam mais suporte, inclusive com intensificação prática ao volante, porém eles ainda não haviam decidido se os empregados que não passarem no treinamento se poderiam permanecer na Zona Azul ou não, e que para aqueles que já estão na operação estes sim seriam demitidos.

O Sr. Moraes questionou sobre o PCCR e qual visão ele tinha do assunto, nos quesitos Avaliações de Desempenho e Desvios de Função, pois sabíamos que as avaliações estavam ocorrendo, mas que isto estava previsto no PCCR e que RH, não vinha acompanhando este trabalho desenvolvido pelas chefias nas GET’s.

O Sr. Adauto considerou que existe um projeto embrionário chamado MDI ( Medição de Desenvolvimento Individual ), mas que ainda é um embrião e que ainda não esta sendo considerado para medir o desempenho dos empregados da empresa, portanto não serve como critério para Demissões.

O Sr. Reno solicitou a palavra, dizendo que há fortes comentários sobre a abertura de um concurso público entre os meses de novembro e dezembro, que a área de recursos humanos não confirma nem desmente o assunto, que esse concurso externo seria para todos os cargos e todos os níveis, segundo o Diretor Administrativo que esteve aqui, também participando de uma reunião do CRE, ele disse que há necessidade de uma nova reestruturação de cargos na companhia e um profundo estudo quanto aos desvios de função, o Sr. concorda com este concurso externo e com a afirmativa do DA.

O Sr. Adauto manifestou que hoje a empresa não tem condições de efetivar uma reposição imediata por falta de gente na prateleira, o último concurso foi a mais de quatro anos e já perdeu sua validade, sempre há e haverá a necessidade de renovação, portanto acho válida a iniciativa de fazermos um novo concurso para a CET, quanto aos desvios de função não vejo que a situação seja tão grave assim.

O Sr. Reno novamente pede a palavra, informando o Diretor de Operação que o CRE em conjunto com o Sindicato e a DR tiveram reunião com o Secretário de Transporte, por conta da negociação do ACT, que nesta reunião o Secretário disse que há a necessidade de se renovar pelo menos um 1/3 do quadro de funcionários da empresa, pois a idade está muito alta, que recuperar o pessoal é muito caro, lembramos a você que o PCCR não está implantado e negociado com o Sindicato, então você concorda com esta regulamentação do PCCR, sem que haja negociação previa do assunto.

O Sr. Zanon conselheiro DIM-DETRAN não concorda com a visão de que o desvio de função não seja importante, e pergunta se já foi pedido um estudo para RH, sobre sua diretoria.

O Sr. Adauto reafirma ao Sr. Zanon que não vê tantos problemas com relação ao desvio de função. Respondendo ao Sr. Reno, não discordo da visão do Secretário, pois realmente com o passar dos anos as pessoas vão perdendo sua capacidade de trabalho, o trabalho da CET é muito dinâmico e precisa de renovação constante, quanto ao PCCR vejo que este assunto é de competência da área administrativa, que tem melhores elementos para avaliar o que é melhor para a Empresa, o que não podemos é ficar com tanta gente afastada e a operação descoberta.

O Sindicalista Elias pede a palavra, fazendo seus comentários, lembrando ao Diretor de Operação de que o prazo final para implantação do PCCR é em Abril de 2006, sendo que a única coisa que fora realmente implantada até o presente momento é a 1ª fase, que consiste na grade salarial, que há uma grande resistência quanto a negociação do PCCR a exemplo do que aconteceu com o PPR e ACT, que os critérios de Avaliação de Desempenho e a discussão sobre os Desvios de Função foram emperrados, já na Administração anterior pela SET.

O Sr. Adauto de forma extremamente ríspida disse que o sindicato teve foro privilegiado na Administração anterior que agora eles estavam tentando restabelecer a hierarquia na CET, pois houveram muitos desmandos anteriormente, por outro lado ele sabe que é necessário um treinamento gerencial para a linha de comando, com conteúdo de liderança e administração de pessoal, e que isto já está sendo providenciado, só não sabe dizer se isso ocorrerá até o final deste ano, por conta da falta de verbas, visto que a CET herdou um orçamento muito abaixo do necessário.


O Sr. Reno relembrou ao Diretor que o PSDB ajudou a diminuir o orçamento da CET para este ano corrente. O Sr. Moraes indagou que é necessária uma discussão sobre a compensação de pontes de feriados, pois na operação muitos estão sendo forçados a folgarem durante a semana por conta de um feriado, e que depois são chamados a compensar esta folga no final de semana na sua escala de folga normal, aproveitou ainda para questionar os RAT’s muito antigos que estão sendo cobrados agora pela CET, e que é necessária a revisão das Normas que regulam o assunto, e que se de publicidade coisa que não acontece hoje, visto o alto nível de empregados que não conhecem as Normas.

O Sr. Adauto colocou que não vê problema em discutir a questão das compensações, e que a melhor pessoa para isto seria o Eng. Macabelli da SET, quanto aos RAT’s estes foram engavetados, coisa que jamais poderia ter ocorrido, e que os responsáveis estavam sendo processados por isso, por outro lado ele não se recusa a discutir os casos antigos, mas que ele realmente está mandando cobrar para não ser responsabilizado no futuro.

O Sr. Moraes pondera que o tempo do Adauto esta acabando e faltam Conselheiros para fazerem perguntas.

O Sr. Reno pede novamente a palavra, para perguntar qual é a visão do Sr. Adauto quanto ao projeto de transformar a CET no órgão executivo de trânsito do município de São Paulo, pois apesar dele (Reno) trabalhar no DSV defende a extinção daquele Departamento, sendo que suas atribuições devam ser repassadas para a CET, e que tanto se cogita nessa nova Administração com relação ao projeto anterior de se efetivar a fusão do trânsito/transporte, ou ainda, de se criar uma agencia reguladora no município a exemplo do que ocorreu em relação à Anatel e Anel e daí por diante. Lembra ainda, que uma área importantíssima para a CET e para a cidade é a Sinalização, a área que detém os maiores contratos de prestação de serviços terceirizados na Companhia, mas que por outro lado é uma área que vem sentindo de maneira brutal os efeitos da má administração, pois vem trabalhando há muito tempo com efetivo baixo por motivo de demissões, pessoas que se aposentam, inúmeras doenças adquiridas no desempenho das atividades. Há uma enorme falta de estrutura e infra-estrutura, os EPI’s são artigo de luxo, falta uniformes em número e adequados para o trabalho. O orçamento está sempre a quem do necessário. Quando da vinda do Diretor Administrativo ele lamentou o fato dessa área não conseguir fazer as justificativas com argumentação técnica para um investimento de 60.000.000 (sessenta milhões) ano, e que estranha o fato dessa área trabalhar nas últimas gestões com um valor muito inferior ao que sempre é pedido.

O Sr. Adauto ponderou que defende a CET como órgão executivo de trânsito, que não vê vantagem nos outros modelos, que a cidade não comporta a fusão. Quanto a Sinalização, a falta de EPI’s esta em toda empresa e isto é prioridade para o Presidente, que já foram feitas as solicitações de compra, o uniforme está sendo comprado e é o novo modelo desenvolvido pelo SENAC, que já foi apresentado a vocês ainda na Administração passada, quanto ao restante falta uma reciclagem geral, estamos prevendo um treinamento com uma carga horária de no mínimo de 40 horas para os gestores, realmente há uma necessidade mínima de 60.000.000 ano, haja vista a grande falta de sinalização horizontal em toda cidade, para vocês terem uma idéia a verba para o 2° semestre está limitada em 17.000.000, quanto a falta de pessoal a sinalização carece de um estudo para sabermos qual é o tamanho ideal, sabemos que está abaixo do necessário, mas não sabemos quanto mais é necessário.

O Conselheiro Ailton GET-5, mas não dá para os gastos serem destinados para os locais mais prioritários.

O Sr. Adauto, hoje não é possível dizer onde é mais prioritário tá tudo muito ruim, está faltando sinalização em todos os locais da cidade, falta um planejamento para regularizar tudo isso, talvez com novo orçamento consigamos começar a corrigir a situação.

O Sr. Matias conselheiro GET-2, colocou que existem muitos projetos pendentes, acrescenta que a CET não é mais uma empresa de engenharia de tráfego, que está focada somente na operação e fiscalização, os PS’s são muitos e não estão sendo avaliados com rigor, precisamos trabalhar melhor a engenharia, é preciso investir na reciclagem do pessoal de projetos, as GET´s estão muito separadas da CTA’s, portanto as CTA’s deveriam estar junto com a Sinalização.

O Sr. Adauto coloca que operação é engenharia, portanto continuamos sendo uma empresa de engenharia, que os projetos de sinalização são perecíveis, o banco de dados de acidentes parou de ser alimentado em 2000, não fazemos desde então o relatório de investigação de acidentes fatais, voltou a falar que a reciclagem tem que ser geral, que estão realizando estudos visando rever a estrutura das GET’s, que é preciso uma política centralizada, desenvolvimento de um plano diretor de semáforos e uniformização das CTA’s.

O Conselheiro Edmundo da GEC, ponderou sua preocupação quanto a manutenção dos PAC’s, pois vem havendo uma diminuição desse pessoal sem reposição, e qual a possibilidade de se retomar os investimentos neste seguimento.

O Sr. Adauto disse que há uma necessidade de recuperação geral, porém não soube informar se haverá concurso para este cargo, que tudo depende de verba.

O Sr. Moraes solicitou que os conselheiros voltassem suas perguntas com relação ao novo sistema de comunicação, visto que o tempo do Diretor estava estourando que este assunto era importante demais para ficar de fora. Todos presentes concordaram com o encaminhamento proposto pelo Sr. Moraes. O próprio Adauto agradeceu pois já estava preocupado com o avançado da hora. O Sr. Moraes Iniciou o assunto, discorrendo sobre o fato desse novo sistema modificar radicalmente a forma de se fazer a operação, ou seja, de se lidar com o trânsito, várias são as reclamações que estão chegando no conselho, os operadores estão se sentido isolados em campo, vário recursos não estão liberados, o curso oferecido sobre os PALM’s teve uma carga horário, ao seu ver muito baixa, muitas dúvidas não foram esclarecidas para o pessoal da operação, que até em relação as pessoas que trabalham na Central de Operações, ele vem sentindo que ainda não dominam o novo sistema, que vem burocratizando demais a operação que deveria ser mais dinâmica, tem gente atendendo os chamados com o veículo em movimento, o que está em desacordo com o CTB, os chamados são muito baixos.

Aberta a palavra aos Conselheiros.

O Conselheiro Gustavo da GET-1, pondera que esse novo sistema esta inviabilizando o contato rápido, que a utilização do viva voz em local aberto produz muitos ecos, propõem operar em dupla as rotas prioritárias, melhorar a estrutura da GEC, todos os empregados da operação estão passando tudo o que está ocorrendo em campo para o gestor, deixando a Central de Operações cega com relação ao que está acontecendo na cidade, acredita ele que a central não mais coordena a operação, o que provoca uma deficiência na Central.

Os Conselheiros Ednei da GET-3 e o Ailton da GET-5, ponderam que o sistema aberto agiliza o atendimento, que não é raro quando vão fazer algum acionamento e a ligação dar ocupado o tempo que se perde é muito grande.

O Conselheiro Carlos da GET-5 foi enfático ao dizer que esse novo sistema matou a operação.

O Conselheiro Souza diz que o novo sistema é burocrático, que a CET precisa verificar formas junto ao CONTRAN para liberação de algumas ações, para atendimento em movimento com utilização de fone de ouvido mais a utilização do viva voz.

O Conselheiro Matias considera que com esse novo sistema é necessária a descentralização da coordenação operacional, que em vez de uma central deve haver várias centrais, dentro das CTA’s.

A Conselheira Marli da GEC que trabalha na Central de Operações, fez as suas ponderações, acredita ela que a Central de Operações da CET, é a área que mais vem sofrendo com o novo sistema, pois a informação não está chegando, muitas vezes chega quebrada, exemplificando da seguinte forma; às vezes recebemos um QTA de um QRU que nem sabíamos, ou às vezes recebemos um QRU sem a chegada do QTA, portanto é difícil trabalhar assim, a comunicação também é separada por assunto, o que dificulta o desenvolvimento e acompanhamento das atividades, o KALBECK é outro tormento pois eles se acumulam rapidamente e as chefias ficam no pé e não sabemos qual é o limite disto, pois logo estaremos recebendo punições disciplinares, mas sem a menor culpa, o sistema fica congestionado facilmente, a falta do 156 também dificulta o nosso trabalho.

O Sr. Adauto alegou que o sistema de informática está em evolução e logo o programa vai atender nossos necessidades, trata-se de uma nova tecnologia, que o atendimento em movimento tem o mesmo risco do atendimento do Rádio, que o viva voz e fone talvez seja possível e que vão buscar respaldo junto ao CONTRAN, que está sendo testada a Áudio Conferência e que foi bem sucedida no evento do Grande Prêmio ( Interlagos), que a cada dia aprendesse novos recursos disponíveis no PALM, a CET operava uma Rádio Trânsito arcaica que não atendia as necessidades, que é preciso dar mais tempo para o sistema ir se moldando às nossas necessidades, temos a intenção de transformar o 156 em um 0800, temos também, um projeto de recuperação das CTA’s no prazo de 2 a 3 anos.

O Conselheiro Arilson ponderou que a Anatel não vai mais liberar 0800 tarifado, e dá a sugestão 118. O Sr. Adauto agradeceu a oportunidade que lhe foi dada, dizendo que caso necessário ele retornaria para alguma outra reunião. Com sua saída chamamos o almoço às 13:45, com retorno às 15:00h.

Retomamos aos trabalhos, algumas considerações foram tecidas sobre a participação do Diretor de Operação da CET na primeira parte da Reunião.

O Sr. Moraes colocou em discussão a substituição do Conselheiro Reno durante o período de suas férias, após debate entre os Conselheiros ficou definido que o Conselheiro PC da GET-1 viria a ser liberado durante as férias do Sr. Reno.

O Sr. Moraes relatou reunião que teve com o DPD do RH, onde recebeu a informação que não há estudos encomendados sobre a continuidade da implantação do PCCR e que segundo aquela área não há problemas de desvios de função na Empresa.

Na seqüência explanou sobre a reunião com o PAMO, inclusive apresentou alguns relatórios elaborados pela área que vem tentando reestruturar e aperfeiçoar o Plano Médico oferecido aos empregados o Sr. Moraes mostrou-se surpreso em relação às informações prestadas pela área, ainda avaliou que devemos acompanhar o que está sendo desenvolvido naquela área que se mostra aberta a críticas e sugestões.

Relatou ainda que vem tentando uma reunião com o DSI, porém não vem tendo retorno daquela área, existem pendências a serem discutidas com demandas de conselheiros, e que vai continuar tentando se reunir com a Bete, que é a responsável.

Indagou o sindicalista Sr. Elias se o sindicato poderia tomar alguma medida jurídica quanto ao PCCR, para se evitar problemas maiores. O Sr. Elias ponderou que antes do final do prazo para implantação, previsto no Acordo Coletivo de Trabalho que é em Abril de 2006 nada se pode fazer juridicamente, somente depois do prazo aí poderemos acionar a justiça e o PPR, continua estagnada a discussão sem avanço, talvez indo pelo mesmo caminho que o PCCR.

O Sr. Moraes solicitou ao Reno que explanasse como tinha sido o acompanhamento da Montagem da reversível na GET-3, informando aos presentes, que este acompanhamento havia sido definido em reunião com os demais órgãos de representação, inclusive a CIPA, para se averiguar os problemas reais no desenvolvimento das atividades.

O Sr. Reno explanou que atividade foi acompanhada desde a chegada dos técnicos na GET-3 às 03:30h até o encerramento às 09:00h, que decidimos fazer o acompanhamento dentro do maior sigilo possível sendo que nem os diretores do sindicato e conselheiros da área foram avisados do acompanhamento, vários foram os problemas constatados, estado precário das viaturas, forma de distribuição do material, material inadequado para a operação, falta de cones para sinalizar o trecho proposto da reversível, espaçamento de 50 a 100 metros de distância entre um cone e outro, flagrante insegurança quanto a montagem com alto grau de risco de acidentes de trabalho, conforme relatos monta-se a reversível, independentemente das condições climáticas, riscos constantes de acidentes de trânsito e atropelamentos.

Sendo que o resultado deste acompanhamento gerou fotos e filmagem, será feito um relatório do evento e encaminhado à empresa para posterior reunião para tentarmos resolver de vez os problemas averiguados nesta atividade. Foi bom termos ido acompanhar o evento desta forma, pois pegamos a operação de montagem sem nenhum tipo de maquiagem. Quanto aos empregados que trabalham diariamente nesta operação mostraram-se satisfeitos por saberem que existe algum tipo de preocupação com eles por parte dos órgãos de representação.

Deu-se por encerrada a reunião, e eu Reno Ale Secretário Geral do CRE por força estatutária lavro a presente Ata que será aprovada na reunião subseqüente, onde a mesma será assinada e ficará a disposição de qualquer empregado para sua leitura.


DE ACORDO:

MARCELO MORAES ISIAMA
PRESIDENTE


MARCOS BATISTA DE SOUZA
VICE-PRESIDENTE

RENO ALE
SECRETÁRIO GERAL

(Fonte: E-mail recebido em 18/10/05)

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