CI CRE/CET 027/06
São Paulo 22 de fevereiro de 2006
PARA: DIRETORIA DE OPERAÇÕES – DO
DE: CONSELHO DE REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS -CRE
ASSUNTO:AGRESSÕES
O CRE como órgão de representação eleito pelos empregados, esta apresentando para esta Diretoria, propostas que visam prevenir e reverter a situação atual vivida pelos empregados que atuam em serviço externo da operação.
O assunto requer uma discussão ampliada com a DO; DA; SET; GET´S; GEC; GRH; DSI além das Representações ( CRE;DR;SINDVIÁRIOS; CIPA). Necessitamos a adoção de medidas emergênciais e estruturais nas áreas envolvidas.
O grau de exposição dos empregados e a freqüência das ocorrências deste tipo, tem aumentado consideravelmente.
A CET é uma das poucas empresas que continuam realizando o trabalho externo desta natureza e com esta complexidade sozinho.
Já vivemos momentos piores, com fatalidades como a do Wagner (GET-5), morto á tiros, realizando fiscalização; Formigoni (GET-3)na reversível de moto e outros casos em situações semelhantes e em uma grande parte, trabalhando sozinho.
No dia 03/02/2006, o pior felizmente não aconteceu com o Operador Ururai.
Não podemos mais esperar o pior acontecer, no passado mesmo com as fatalidades, nada mudou, e o divisor de águas que tanto esperávamos não aconteceu.
Agora propomos:
EMERGÊNCIAL
1.Priorizar trabalho em dupla na atividade de ponto fixo ( Reversíveis; show´s; eventos esportivos; passeatas; fiscalizações
2.Trabalho do Motociclista em dupla, incluir no POP Motociclista, criação de Norma
3.Cumprimento do POP Equipe Noturna, trabalho em dupla tem sido descumprido com freqüência; criação de Norma
4.Mapeamento dos pontos mais críticos de cada área
5.Priorizar ativação de ponto fixo nos locais com GCM ou PM
6.Montagem de esquemas operacionais prevendo a questão da segurança.
RECURSOS HUMANOS
1.Dimensionamento de equipe operacional para trabalho em dupla
2.Reposição do quadro de técnicos TTT, como era no passado. O supervisor é um apoio importante em campo. Na agressão do dia 03/02, o Operador teve apoio do Técnico de Transporte e Tráfego no local, mas hoje o quadro de técnicos está totalmente defasado. (Prever reposição na próxima Certificação Interna).
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
1.Comunicação “ABERTA”, é indiscutível na Operação a necessidade deste sistema. No sistema antigo o apoio chegava mais rápido pelas viaturas mais próximas do local.
2.Instalação ou adaptação no sistema atual (PALM) de botão de acionamento “EMERGÊNCIA”. O PALM tem este acionamento, mas requer alguns comandos para conectar com a Central, alem de ser ponto á ponto.
3.Adotar procedimento para anotação de código de agressão em BAC/M`QUEST, para estatística e mapeamento
TECNOLOGIA
1.Instalação de micro câmera externa nas viaturas, para dar mais segurança.
CENTRAL DE OPERAÇÕES
2.Além do procedimento de acionamento do Advogado, criar procedimento para acionar Técnico de Segurança (Criação de Plantão) e Representações
3.(CRE;DR;SINDICATO ou CIPA) à definir
4.Liberação de número na Central para ligação à cobrar. O empregado pode ficar sem equipamento de comunicação, como acorreu com o Operador Júnior da Get-5 no dia 17/02
5Relacionar ocorrências e quais devem ser acionadas
ACOMPANHAMENTO JURÍDICO
1.Esclarecimento e divulgação da NORMA 025/05, sobre acionamento de Advogado
2.Divulgação das orientações objetivas para funcionários envolvidos em ocorrências criminais – cartilha/treinamento
3.Verificar se há necessidade de melhorar estrutura e condições do advogado/a para seus deslocamentos e assistência ao empregado.
PPR
1.Desenvolver propostas no plano de ação para agressões com GRH/DSI/CIPA
2.Tratamento para agressões
3.Contratação de profissional na área de psicologia, para realizar trabalho efetivo com os empregados
4.Levantamento de áreas de risco para priorização de ações
MARCELO MORAES ISIAMA
Presidente do CRE
(Fonte: E-mail recebido em 07/03/06)
8 de março de 2006
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