22 de maio de 2006

SAIBA QUEM SÃO OS HOMENS QUE TORNAM O TRÂNSITO MAIS HUMANO

VOCÊ SABIA DESTA REPORTAGEM QUE ESTÁ NO SITE DA PREFEITURA DATADA DE 29/04/05??

LEIA ENTÃO:

Saiba quem são os homens que tornam o trânsito mais humano
Faça chuva ou faça sol, os 1.800 agentes das equipes operacionais da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, os chamados “marronzinhos”, removem mensalmente cerca de 17 mil “interferências”. São carros quebrados, acidentes, colisões e outras ocorrências nas vias públicas da cidade.

O tempo médio de chegada de um agente nessas interferências foi de 9,7 minutos em março. Já o tempo médio para fazer a remoção foi de 16,5 minutos. Esses tempos vêm caindo sistematicamente a cada ano, comemora o Diretor de Operações da companhia, Adauto Martinez Filho.

"O objetivo da ação operacional é reduzir cada vez mais o tempo de chegada ao local e de remoção das interferências", explica Martinez Filho. Para isso a CET manteve, em abril, 180 rotas operacionais, com 1.450 km de vias monitoradas diariamente. O que significa que há sempre um "marronzinho" percorrendo as principais vias da cidade, das cinco horas da manhã às dez da noite.

Graças a um conjunto de medidas operacionais, praticamente toda ocorrência é solucionada com a presença de um “marronzinho”, muitas vezes em conjunto com o Corpo de Bombeiros e Resgate. "Não é por acaso que o “marronzinho” tornou-se referência do serviço municipal, pois está sempre pronto a atender às necessidades do munícipe", destaca Adauto.

As equipes da CET auxiliam o cidadão em apuros no trânsito e trabalham para evitar lentidões e congestionamentos. Para se ter uma idéia, um carro interrompendo uma faixa em vias de trânsito rápido, como Marginal ou 23 de Maio, durante 15 minutos, gera 3 km de lentidão.

Como atuam os “marronzinhos”

O dia de trabalho do marronzinho começa no pátio da gerência, onde ele se prepara para sair a campo e vistoriar o trânsito numa das viaturas da CET. Veste o uniforme, confere água, gasolina, óleo e motor da viatura e segue para sua rota de monitoração.

Os agentes de trânsito da CET são orientados por uma Central de Operações que comunica via rádio, a cada instante, as condições do trânsito na região em que estão atuando, avisando-os sobre qualquer acidente ou interferência, como motoristas parados com problemas mecânicos.

Ao atender uma ocorrência, o marronzinho sempre tem em mente a segurança do motorista e a fluidez do trânsito. O procedimento padrão se resume em parar, sinalizar e tirar os envolvidos da pista.

Em caso de acidentes com vítimas, os operadores desviam o trânsito e dão o primeiro atendimento, até a chegada do socorro. Apenas com a autorização da equipe dos bombeiros ou da Polícia Militar é que o local pode ser liberado novamente ao tráfego.

O agente de trânsito, Marcelo Ismael dos Santos, de 34 anos, há cinco na empresa, percorre a Ligação Leste-Oeste e o Elevado Costa e Silva onde pequenas colisões são rotineiras. "Nesses casos, nós temos que nos apressar, pois são vias de trânsito rápido, onde qualquer descuido pode ser fatal", afirma.

Informado pelo rádio, Santos dirige-se à Ligação Leste-Oeste, onde havia um veículo parado, com o pisca alerta ligado e um pneu furado. Próximo ao local, havia uma baia de segurança, sob o viaduto da Glória.

Com o trânsito desviado para as outras faixas, ele convence o motorista a deixar o automóvel descer alguns metros até a baia. O motorista, Genival Roque, 46 anos, conta que ficou um pouco assustado naquele local, pois seu filho de quatro anos estava no carro. "Ainda bem que apareceu alguém para ajudar", ele agradece.

Remover carros é rotina

Há cinco anos Adolfo Brenand percorre diariamente 100 km de ruas na região da Móoca. Ele, outros cinco agentes de trânsito e o chefe do departamento, monitoram o trecho das 10h20 às 15h00. Na avenida Conde Frontin, sentido bairro-centro, o desempregado Antônio Mena Barreto, estava em dificuldades.

Seu carro, um Monza vermelho, não dava partida. Brenand pede a ajuda de outra viatura, uma pick-up, para remover o automóvel. "Não esperava socorro tão rápido, estou há cinco minutos parado e o problema está quase solucionado", agradece Barreto.

Saindo da região central em direção à Avenida Marquês de São Vicente, Jaime Ramos Ferreira, encontra uma Brasília quebrada na Avenida Rio Branco com a General Osório com um problema mecânico. Em menos de três minutos, Ferreira ajudou o motorista da Brasília a empurrá-la para um lugar seguro.

Mais adiante um caminhão de 18 metros esta parado, com o pisca-alerta aceso e ocupando a faixa da direita. Jaime parou a pick-up atrás do veículo e aproximou-se com cuidado. "Para não ser surpreendido ao chegar à cabine, costumo caminhar pela lateral do veículo de olho no espelho retrovisor dianteiro. Assim, já consigo ver o que ele transporta".

O caminhão estava bloqueado pelo sistema de rastreamento via satélite e aguardava desbloqueio. O agente orientou o motorista para, além do pisca alerta, usar o triângulo de sinalização, para evitar acidentes.

Para melhorar as condições de segurança e fluidez do trânsito no corredor norte-sul, que compreende as avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães, um trecho de 10 km, as equipes da CET o percorrem, ao longo do dia, em duas viaturas e uma moto.

Numa terça-feira de abril o agente de trânsito, Rogério Pacetti Dassa, percorre o corredor. Em apenas duas horas ele encontra cinco carros. O primeiro na avenida Rubem Berta, 50 metros depois do viaduto Indianópolis: um táxi parado na saída para a pista local.

Um ponto bastante perigoso, pois os carros entram em velocidade no acesso. O dono do veículo, José Roberto Martins, explicou que o problema ocorreu na bomba de gasolina, que já havia falhado na noite anterior. "Sorte que chegou a CET para me socorrer", agradece o motorista, reconhecendo que seu carro quebrou em local sem segurança.

(Fonte: E-mail de Osmar Brossi enviado em 21/05/06)

Interessante observar que nesta época ainda utilizávamos o rádio, e veja os números que a própria CET na época divulgou para a Prefeitura, agora com os PALM's os responsáveis dizem que não tem como comparar números, pois não os tem! Será?

Alberto Macário
AFCET - Associação dos Funcionários da CET

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