7 de maio de 2007

CET PARATODOS – LEGITIMIDADE NA REPRESENTAÇÃO - ARI VIEIRA 444






CET PARATODOS – VOTE 444

Vote 444 – CET PARATODOS – LEGITIMIDADE NA REPRESENTAÇÃO

Diretor de Representação – Ari Vieira - Consultor de Gestão, advogado e sociólogo, trabalha na CET há mais de 20 anos, na equipe de educação para o trânsito. Antes disso, foi advogado do DTP na gestão Luiza Erundina e em 1990 representou os empregados do DTP no Conselhinho. Membro atuante de ONG’s sobre inclusão social, tenta trazer para a CET a temática da igualdade entre as pessoas, independentemente do sexo, da cor, raça, religião ou condição física.
De novembro de 2002 até julho de 2004, foi membro da CIPA Marques de São Vicente, sendo seu presidente por 16 meses. Na ocasião participou ativamente das reformas prediais, negociou melhores condições de trabalhos para os empregados da empresa sob sua jurisdição.
Foi membro da Comissão de Acessibilidade e Saúde do Trabalhador da CET.


Conselheira Administrativa – Cida Moraes - Assistente Social, trabalha na CET há 17 anos, desde 2004 como membro da equipe Psicosocial do DSS. Entrou na CET no concurso público de 1989 na área operacional da Zona Azul, atuou como representante do Conselhinho (conselho que representava os interesses dos empregados da sua área), em 1992 foi promovida a Encarregada através de concurso interno, onde desempenhou suas atividades profissionais até Agosto de 2003, de 2001 a 2002 fez parte da CIPA representando a Zona Azul.
De Setembro/03 até Outubro/04 atuou na DR como membro facilitador do diálogo entre a Zona Azul, DR e Diretoria Plena, eram momentos de grande apreensão e medo que rondavam e ameaçavam a Zona Azul.

Conselheiro Fiscal Titular - André Luis Horta Silva, advogado. Foi Técnico em Transporte e Tráfego da CET entre junho de 1990 e fevereiro de 2003, tendo trabalhado na GET-5.
Membro da Junta Administrativa de Recurso de Infrações – JARI / DSV de 03/2002 a 02/2007, aprovado em primeiro lugar no teste público de admissão e Presidente da 02ª JARI. Atualmente atua como advogado na área cível e tributária.

Conselheiro Fiscal Suplente – Fernando Shigueru Fukuda, contador. Trabalha na iniciativa privada e tem larga experiência na área contábil e tributária. Desenvolve suas atividades profissionais numa multinacional em São Paulo.
Nossas propostas:

- Humanização da DR – Nossa gestão irá priorizar as relações de trabalho, tornando a DR um canal direto de comunicação entre os empregados e a diretoria plena. Vamos incentivar investimento em responsabilidade social, preparando a CET para um novo modelo de gestão, onde as relações humanas estão na agenda de prioridades das empresas;

- PCCR – Não é possível continuar trabalhando sem expectativas de ascensão profissional. Valorizar o empregado e respeitar sua opinião será a nossa busca incessante. Deve haver um plano de carreira para todas as categorias da empresa;

- PAMO – Viabilizar a criação de uma Fundação para gerir nosso plano de assistência médica;

- Inclusão dos maridos ou companheiros das empregadas no PAMO. A atual discriminação é incompreensível;

- Redução dos descontos efetuados mensalmente a título de tratamento de saúde de 20% para 10% às pessoas que apresentarem patologia grave com tratamento longo e de alto custo;
- Tratamento Odontológico - como condição de saúde;

- Atendimento do PAMO 24 horas para auxiliar os colegas que eventualmente estiverem sem o cartão e necessitarem de atendimento médico;

- Desobrigação de apresentação de certidão de nascimento atualizada ao PAMO para os filhos até 21 anos;
- Saúde e segurança no trabalho – A redução dos acidentes de trabalho e a saúde do trabalhador estarão sempre na agenda da nossa gestão, a CIPA deverá ser fortalecida;

- Auxílio Creche para o pai, desde que a mãe não tenha o benefício;

- Acessibilidade aos empregados com deficiência - Pensamos em acessibilidade como conduta a ser desenvolvida por toda a empresa;

- Banco de Transferência - Reativar o funcionamento;

- Calendário de compensações – Os empregados merecem trabalhar com planejamento;

- Parcerias com Instituições que promovam cursos de aperfeiçoamento profissional e convênios com escolas e universidades;

- Assédio Moral – Estaremos atentos as denúncias e as medidas cabíveis serão adotadas;

- Jurídico – A empresa deve dar todo suporte jurídico para o empregado que no exercício da função sofrer qualquer constrangimento, agressão ou ofensa por parte da população;

- Sindicâncias e Rat’s – Tornar transparente seus procedimentos;

- Sorteio para a DEC noite – Esclarecer e unificar os procedimentos;

- PPR – Os itens que são objetos de análise no PPR devem ser debatidos entre os órgãos de representação da empresa;

- Orçamento – Acompanhar os gastos e informar os empregados. Destinar parte do orçamento para reformas prediais;

- Empresa – Nosso modelo de gestão está pautado na defesa da empresa, queremos construir uma nova modalidade de relação entre empresa e seu corpo de empregados. Responderemos as criticas na mídia, defenderemos o empregado e o representaremos na diretoria com zelo e responsabilidade;

- Transparência – Nossa gestão será de total transparência, divulgando-se a pauta e o conteúdo das reuniões de diretoria;

- Relações com CREE, Sindicato e CIPA – É fundamental para os empregados que seus órgãos de representações trabalhem em harmonia.

CET PARATODOS – 444


SP. 09/05/07

O sonho da igualdade

Quando aceitei ser candidato a Diretor de Representação na CET, fui imbuído de um grande desafio: mudar a forma da empresa se relacionar com seus empregados. A atual forma é materialista, desprezando valores de responsabilidade social, tratando o empregado como se ele fosse apenas mais um no corpo coletivo da empresa.

Procurei então, ficar próximo de pessoas que realmente tivessem o mesmo sonho, o sonho da liberdade, o sonho da igualdade e o sonho da busca da felicidade.

Mas, peregrinar pelos cantos da CET não é uma tarefa confortável. Em muitos prédios que tentei entrar havia obstáculos que impediam a minha entrada, considerando que não posso transpor pequenos degraus. Como se isso não bastasse, algumas pessoas afirmavam preconceituosamente “como alguém em cadeira de rodas pode representar os empregados sem estar em todos os lugares da empresa?” Pois agora, publicamente e na presença de todos, responderei:

Posso ser sim, representante dos empregados na diretoria plena, porque os valores que devem ser agregados ao diretor, como ética, responsabilidade e honestidade eu os tenho. E mais, o diretor de representação deve fazer chegar aos empregados informações que sejam do interesse de todos, para isso temos diversos mecanismos de divulgação, que hoje como sabemos são guardados numa caixa preta.

Quero representar os empregados na diretoria plena, porque sei exatamente o que é sentir-se excluído diante de qualquer situação. Meu desejo é o sonho de todos, ter na empresa igualdade de tratamento, igualdade de participação, igualdade de oportunidade e igualdade de direito. Para isso no entanto, é necessário que os empregados façam uma reflexão, reflitam sobre as mudanças que queremos, reflitam sobre o nosso futuro, reflitam sobre nossas famílias e votem conforme sua consciência. Quanto a mim, habituado a trabalhar na diversidade, submeto meus pensamentos a reflexão coletiva e garanto publicamente que posso representá-los, porque quero mudanças, desde que isso seja um desejo da maioria.

Martin Luther King tinha um sonho e em seu discurso histórico pronunciou a seguinte frase:

“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, pela condição econômica ou física, mas pelo conteúdo de seu caráter”.

Obrigado

Ari Vieira – CET PARATODOS - 444