Depois de três semanas, voltaram a funcionar nesta sexta-feira 42 lombadas eletrônicas instaladas em ruas de São Paulo. A Prefeitura renovou por seis meses o contrato emergencial com a empresa Perkons, no valor de R$ 1,129 milhão.
Agora, a cidade voltou a ter 99 lombadas eletrônicas para multar motoristas que ultrapassam o limite de velocidade. Os equipamentos que ficaram três semanas sem funcionar estão instalados, principalmente, no centro e nas zonas norte e oeste da capital.
A Secretaria Municipal de Transportes alega que as lombadas deixaram de multar porque entraves jurídicos impediram. A pasta não explicou, porém, quais eram esses entraves. Se a renovação do contrato com a Perkons tivesse sido feita antes do fim do compromisso anterior, a fiscalização eletrônica aos motoristas infratores não teria sido suspensa.
Ficaram sem funcionar por três semanas equipamentos de vias importantes da cidade, como a Rua Heitor Penteado, em Perdizes, na zona oeste da capital, e a Rua Dr. Zuquim, em Santana, na zona norte.
Uma licitação concluída no ano passado definiu qual empresa vai operar as lombadas da região de forma definitiva. Mas o contrato ainda não foi homologado, o que impede a empresa de começar a prestar serviço para a Prefeitura.
As lombadas eletrônicas medem a velocidade dos carros em vias em que o limite permitido varia entre 40 km/h e 50 km/h. Os aparelhos marcam em tempo real a velocidade do veículo, que é exibida em um painel eletrônico.
Novos modelos do equipamento que estão sendo instaladas no centro expandido da cidade - área que fica entre as marginais Tietê e Pinheiros e as avenidas dos Bandeirantes, Salim Farah Maluf, Juntas Provisórias e Anhaia Mello - também possuem o leitor automático de placas (LAP), o que permite multar motoristas que desrespeitam o rodízio de carros e caminhoneiros que invadem a Zona de Máxima Restrição à Circulação (ZMRC).
AFCET-SP
E-mail: afcet@ubr.com.br
Twitter: www.twitter.com/afcetsp
MSN: afcet_sp@hotmail.com
