25 de junho de 2006

CAPITAL PAULISTA NÃO TEM FISCALIZAÇÃO DE CARGA PERIGOSA

Capital paulista não tem fiscalização de carga perigosa

Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - Cerca de 11 mil caminhões com carga perigosa trafegam diariamente pela capital paulista, mas a cidade não tem fiscalização desde 2004, quando o Comando de Policiamento de Trânsito deixou de atuar na cidade.

Segundo o coordenador de planejamento operacional da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Antônio Tadeu Prestes, nos últimos dois anos os fiscais de trânsito da empresa atuam no socorro aos acidentes, como o que ocorreu nesta sexta-feira na capital, quando um caminhão tombou e derrubou cilindros de gás butil mercaptana.

É a CET que realiza blitze para checar a regularidade dos caminhões que levam produtos perigosos, mas não há um cronograma preciso para essa atividade. Nestas operações, cerca de 90% dos veículos parados apresentam problemas.

- Verificamos a documentação e a identificação. Cerca de 90% dos caminhões parados não estão regulares - diz Prestes, se referindo ao selo laranja que mostra se a carga é inflamável ou corrosiva, por exemplo.

Nos próximos meses, porém, a situação pode mudar. A Secretaria Municipal de Transportes e a Secretaria Estadual de Segurança Pública assinaram um convênio para a fiscalização do trânsito em São Paulo.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres informa que os itens de segurança obrigatórios variam de acordo com a carga transportada. Porém, todos os veículos com produtos químicos devem ter ao menos extintor de incêndio, equipamentos de proteção individual e ficha de informações da carga, entre outros itens.


Alberto Macário
AFCET - Associação dos Funcionários da CET

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