27 de novembro de 2005

ATA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CIPA OPERAÇÃO - 2005

CIPA OPERAÇAO – UO 6310
Atuação: GEC E GET's 1 A 6
Endereço: Rua Bela Cintra, 385,1° ss. Fones: 3236.6866 e 8336 5041 (Robson) ou 3742.6173 R 221/222 (Marcelo)
E-mail: cipa@cetsp.com.br
Site: Cetintranet – Representação – Cipa
Data: 18/11/05 HORÁRIO: 09h00 as 17h00
Local: CETET

PRESENTES
SESMT ausentes
CIPA
Get 1 - Isaías Ferreira Amâncio e Vandineia Rodrigues Góis
Get 2 - Ivo Lopes de Oliveira
Get 3 - César Martino
Get 4 - Robson Willian Lorono, Roberto B. Leal, Milton Ricoy
Get 5 - Marco Vale e Maria Ap Santos
Get 6 - Waldir Carmo e Luzia das D. Santos
GEC - Ademir Tavares (precisou ausentar-se durante a reunião).

Dando inicio aos trabalhos o vice-presidente da Cipa Operação Sr. Robson informou que em virtude de recurso interposto a Comissão Eleitoral o Presidente e o secretário que fazem parte da comissão não poderiam comparecer a esta reunião, pois estariam empenhados neste trabalho, isto posto foi colocado para apreciação dos presentes a escolha de um integrante da comissão para presidir e secretariar a presente reunião, foram escolhidos por consenso entre os presentes de que o cipeiro Milton Ricoy irá presidir os trabalhos enquanto o cipeiro vice-presidente Robson irá secretariar a reunião onde foram discutidos o assuntos conforme descritos abaixo:

1) DSI / SESMT – Solicitações não atendidas e pendências da CIPA.
Foi discutida na comissão a dificuldade desta CIPA no atendimento a solicitações encaminhadas junto ao SESMT, tais como o PPRA, PCMSO, acompanhamento a vistorias, padronização do peso de cavaletes, situação das reversíveis, etc.

Ressaltamos que no caso do PPRA e PCMSO estes foram solicitados, conforme informações pelas CIPAS anteriores sem, no entanto termos o atendimento destes pedidos, sem motivo que justifique tal comportamento por parte deste departamento.

Lembramos que toda a solicitação da CIPA deve ser respondida para posterior analise pelos integrantes da comissão para os encaminhamentos necessários, ressaltamos que o SESMT da empresa deve responder a CIPA todo questionamento efetuado independentemente de poder atender ou não tais solicitações e em se tratando de documento tal como o PPRA, PPP e PCMSO estes devem, quando solicitados serem entregues para analise da CIPA.

O cipeiro Robson sugeriu levar esta situação para discussão fora da empresa, junto as Comissões de Direitos Humanos e Relações do Trabalho da Câmara Municipal e Assembléia Legislativa, além de pedir o apoio do sindicato para que este notifique a DRT ou o Ministério Público das irregularidades encontradas.

Foi sugerido pelos cipeiros que antes de procurarmos ajuda das comissões de trabalho da Câmara e Assembléia devêssemos marcar uma reunião com a diretoria da empresa, com a presença do DSI, DO, SET, PRES, DR, CRE e Sindiviarios a fim de tentarmos um consenso sobre a necessidade do atendimento dos pedidos da CIPA por parte do DSI, o que foi aprovado por unanimidade e será devidamente encaminhado.

2) Situação dos trabalhadores com doença ocupacional.

Os cipeiros levantaram a preocupação em referencia a situação dos trabalhadores com diagnóstico de doença ocupacional e que não vem sendo reconhecidas pelo médico perito da empresa.

Tal quadro tem levado os trabalhadores a procurar o sindicato que tem orientado estes a procurar o CRST (centro de referência em saúde do trabalhador) da prefeitura, onde estes são examinados por um médico do trabalho o qual avalia o caso e confirma o diagnostico, atestando o problema existente e notifica a empresa para que em um prazo de 24 horas a partir do recebimento efetue a abertura da CAT ou justifique por que não o faz?

Ocorre, entretanto que a empresa em determinados casos nem abre a CAT e nem contesta a situação obrigando o trabalhador a procurar outros meios de se resguardar.

Houve ainda, por parte dos cipeiros outros relatos de situações em que o trabalhador não teve a CAT aberta e sendo certo que o problema do funcionário é idêntico a de outros trabalhadores que tiveram CAT aberta e que efetivamente existe o nexo de causa entre o trabalho desempenhado e a doença ocupacional.

Os cipeiros questionaram ainda, a obrigatoriedade de informar o CID nos atestados médicos entregues, pois a legislação não permite que sem a anuência do paciente, sua doença seja informada para outros o que vem acontecendo atualmente na empresa, o que fere a relação médica paciente que não permite que sejam divulgadas informações do seu prontuário.

Após discussão entre os presentes diante da situação exposta, restou deliberado por unanimidade que esta situação seja também discutida na reunião a ser agendada com a diretoria referente ao primeiro ponto discutido nesta reunião para solucionar esta situação.

Restou deliberado ainda, que não havendo consenso na reunião junto à diretoria a este respeito de que o Sindiviarios notifique a DRT sobre as irregularidades apresentadas, bem como procurar o CRM para representar em face dos procedimentos do medico perito conforme narrados nesta ata.


3) Sistema de freios das viaturas Pick-up F 250.

Conforme discutido anteriormente na CIPA, esta situação é preocupante tendo em vista que os sistemas de freios das viaturas em referência apresentam falhas intermitentes de difícil diagnóstico, o que pode sugerir falhas no sistema ABS que pode em decorrência causar risco de acidentes graves envolvendo funcionários e munícipes no dia a dia da operação.

Foi sugerido pelo cipeiro Milton procurarmos uma concessionária Ford para solicitarmos esclarecimentos a este respeito, pois há informações de que em algumas viaturas o ABS estaria desligado, é necessário sabermos o que isto acarreta para a eficácia do freio em questão.

Foi sugerido pelo cipeiro Leal, Robson e Waldir de que seja efetuada uma perícia externa nas viaturas conforme mencionado nesta para um diagnóstico preciso do problema, o que foi aceito por todos na presente reunião.

Ressaltamos que além do risco a segurança dos funcionários e da população, “não é justo aos trabalhadores pagarem por RATS em decorrência de vicio oculto de manutenção” no freio das viaturas o que com a perícia externa com o necessário acompanhamento da CIPA, DR, CRE e Sindiviarios iremos ter uma definição com relação a esta questão.

Lembramos ainda, que foi alertado em reuniões anteriores da CIPA para esta situação no sistema de freios das viaturas em epígrafe e até o momento não obtivemos resposta.

4) Acompanhamento de obras e eventos a noite.

Solicitamos esclarecimentos por parte da SET a respeito se houve alguma orientação para colocar somente um operador para acompanhar obras e eventos A NOITE, pois conforme informado pelos cipeiros, esta situação ocorreu em algumas Gets, e estamos alertando para o risco envolvido e da necessidade de que este acompanhamento deva ser obrigatoriamente efetuado em duplas para resguardar a segurança dos funcionários envolvidos.

5) Dedetizaçao e Desratização.
Os cipeiros alertam que é necessário com urgência efetuarmos dedetização e desratização nas áreas, com especial atenção aos seguintes locais que se encontram em situação crítica e insuportável.

Get 6 - Pat Band
Get 6 - Pat Tatuapé
Get 6 - Pat Castelo
Get 5 - CO 5
Get 2 – R Mercedes.
Get 4 - Lins de Vasconcelos
Get 4 – Pedra Azul.
Get 1- Pat Rangel

Solicitamos do D S A, o pronto atendimento desta solicitação bem como informar a respeito das outras áreas não citadas nesta, da data em que foi efetuada a última Dedetizaçao / Desratização.

Referente aos seguintes locais: Pats, Band, Tatuapé, Castelo, Get2 R Mercedes é necessário ainda, efetuar o combate aos mosquitos conforme apontado pelos cipeiros.

Solicitamos do D S A um levantamento atual da situação em todas as áreas para análise por parte dos integrantes da CIPA.

Ressaltamos ainda, que temos preocupação com relação a Dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos, devido a esta situação estamos sugerindo a empresa que forneça repelente de insetos para os funcionários que trabalhem em locais onde haja necessidade.

6) Operação com guincho a noite.

Foi alertado de que em algumas áreas esta sendo efetuada esta tarefa sozinho, como na GET 5 e alertamos aos DPOs que regularizem esta situação pois este trabalho deve ser executado em duplas, conforme reunião anterior ocorrida na SET com os guincheiros, onde esta situação foi discutida e aprovado o procedimento em duplas.

7) Get 4.

Foi solicitado pelos cipeiros da Get 4 que o DSI efetue vistoria no túnel Jânio Quadros, junto a R Oscar Americano e Av. Lineu de Paula Machado ( junto ao Jóquei) pois houve reclamações dos funcionários de que há no local há fiação se encontra descasada, com problemas junto a cancela, ocasionando choque, no que se faz necessário uma revisão nas instalações elétricas, e bem como uma vistoria de segurança por parte dos técnicos em conjunto com os cipeiros da GET 4, geral pelo local.

Ressaltamos que a CIPA sugeriu que se fizesse uma comissão para vistoria em todos os túneis, com acompanhamento dos técnicos do DSI, sendo que até o momento não houve resposta para encaminhamento.

Solicitamos urgência por parte do SESMT/DSI da empresa na vistoria em tela.

8) Revisão POP Motos.

Foi solicitado pelos cipeiros continuar o debate sobre a revisão do POP motos, onde os trabalhadores devem participar da elaboração e decisão dos procedimentos mais adequados na operação.

Foram levantados diversos questionamentos tais como: se a moto deve sair o não em dia de chuva? Se estiver na Rua e a chuva acontontecer qual a conduta a ser adotada? Qual o procedimento no caso de ocorrências no atendimento a óleo na pista? Qual o veículo mais adequado? Entre outros.

Robson informou ainda, sobre reunião ocorrida na sala da CIPA onde os motociclistas apontaram suas dificuldades e efetuaram diversas sugestões que foram objeto de relatório junto ao Gestor Paulo Gil da GET 2 um dos responsáveis pela revisão do POP, por parte da empresa com cópia para as representações.

O cipeiro Isaias ressalta o risco em pilotar motocicletas em dias de chuva, sendo que este assunto também será a exemplo dos outros debatido na comissão de revisão do POP para um consenso a respeito das condições de segurança indispensáveis para os trabalhadores.

Estas questões apresentadas e outras serão abordadas na comissão de revisão do POP a qual insistimos que deva ser efetuada com a presença dos trabalhadores por GET e turno para juntamente com as representações e SET elaborarmos um procedimento adequado aos trabalhos executados levando em consideração a segurança e ergonomia para os profissionais envolvidos.

Será agendada com as representações nova reunião para discutir em qual situação se encontra a revisão do POP de Motos.

9) Enquadramento de risco na CET.

Foi discutido e aprovado pelos presentes continuar a luta pela revisão do enquadramento de risco na empresa onde já houve reuniões com as demais representações a este respeito.

Os cipeiros solicitaram copia do trabalho efetuado pelo INCOR a respeito dos efeitos da poluição para os trabalhadores da operação.

Desta forma solicitamos ao DSI que nos forneça cópia deste laudo para que a CIPA possa subsidiar seus trabalhos e contribuir na melhor solução para esta questão do enquadramento de risco.

Ressaltamos que atualmente estamos enquadrados no grau de risco 2 (auxiliar de escritório) e com a possível mudança para o grau de risco 03, conforme a NR seriam necessários aumentar o quadro do SESMT de 05 para 08 técnicos de segurança do trabalho e de 01 para 02 engenheiros de Segurança entre outros o que iria melhor atender os trabalhadores da operação em suas necessidades e na prevenção de acidentes na empresa.

10) Pendências para a próxima gestão da CIPA.
A seguir os cipeiros debateram sobre as pendências relativas à CIPA que ficaram para a próxima gestão, onde foi deliberado que seja efetuada uma CI reiterando junto aos departamentos competentes soluções para os diversos problemas apresentados, os quais destacamos apenas alguns, conforme relacionado abaixo:

- Revisão POP MOTOS
- Revisão POP Reversível
- Vistoria Túneis
- Vistoria Pacs
- Epis de frio para os Pacs.
- Vistorias reversíveis
- Comissão de analise de acidentes
- Comissão para preparativos da Operação Interlagos.
- Agressão a operadores em fiscalização e ponto fixo.
- Estrutura para a CIPA
- Liberação para o vice-presidente e secretário
- Padronização peso cavaletes
- EPIS de primeira necessidade faltantes na operação.
- Pneus motos (desgaste precoce em alguns modelos)
- Retirada de faixas de pano pela operação. (somos contra)
- Reforma vestiários
- Armários faltantes nos vestiários
- Reforma predial na GET 2 rua Mercedes com urgência.
- Mobiliário adequado e ergonômico
- Novo UNIFORME. (implantação)
- GRAU DE RISCO, estudos para enquadramento em no mínimo Grau de risco 3
- Renovação da frota
- Freios das viaturas pick-up 250
- Estofamento das viaturas.
- Cambão das viaturas, correto posicionamento dos mesmos.
- Troca caixa d’água da Get 05.
- Limpeza e desinfecção das caixas da água nas áreas..
- Rachaduras do DCS 4.
- Podas das árvores (eucaliptos) da Pedra Azul/Get4. (risco acidentes)
- Limpeza no sistema de ar condicionado das CTA s e Prédio Bela Cintra.

Nota: A presente gestão da CIPA que ora se encerra sempre primou pelo trabalho em parceria com as demais representações em defesa da categoria, estando ao lado dos trabalhadores nas suas necessidades e solicitações e desejamos aos novos cipeiros e para aqueles que foram reeleitos sucesso na luta pela prevenção de acidentes e outros riscos ocupacionais na CET.

Restou deliberado ainda na presente reunião efetuarmos uma CI de todas as solicitações encaminhadas da atual gestão da CIPA e ainda pendentes junto aos departamentos.

Salientamos que todo o descrito na presente ata se trata apenas alguns tópicos entre tantos outros assuntos de relevância para os trabalhadores operacionais da CET no qual esperamos ter contribuído na solução das dificuldades apresentadas e nada mais havendo a ser discutido ou deliberado, foi encerrada a reunião onde o cipeiro Milton Ricoy presidiu e foi secretaria pelo cipeiro Robson Willian Lorono que elaborou a ata em 06 folhas que depois de lidas e em conformidade com o discutido em reunião seguem assinadas pelo presidente e secretário designados para esta reunião para divulgação junto às áreas dando conhecimento aos trabalhadores da operação.


Milton Ricoy.
CIPA OPERAÇÃO
Presidindo a reunião


Robson William Lorono.
VICE-PRESIDENTE CIPA OPER.
secretariando a reunião.

(Fonte: E-mail recebido em 23/11/05)

25 de novembro de 2005

COMUNICADO - CESTA DE NATAL - COOPERCREDI-SP

Prezados cooperativistas

A COOPERCREDI-SP, como em todos os anos, distribuirá uma cesta de natal aos cooperados na primeira quinzena de dezembro próximo.
O brinde será entregue aos funcionários que se associarem até 30/11/05.

Solicitamos divulgar aos funcionários e às unidades para que possamos estender este benefício a todos.
As fichas de adesão poderão ser obtidas no Posto Bela Cintra, na sede da COOPERCREDI-SP ou baixadas em nosso site www.coopercredi-sp.org.br e
encaminhadas ao DAP via malote ou na sede da Coopercredi-sp (Rua Boa Vista 314 - 3º andar Conj. G).

Saudações cooperativistas

Antonio Carlos de Anchieta
Vice Presidente
3107-0011

(Fonte: Aviso afixado nas áreas)

22 de novembro de 2005

PLACAS DOS CARROS OFICIAIS PODERÃO MUDAR DE COR

Pauta - 18/11/2005 9h20

Placas dos carros oficiais poderão mudar de cor
O Projeto de Lei 5957/05, apresentado em setembro pela deputada Perpétua
Almeida (PCdoB-AC), determina que os veículos oficiais da União, do Distrito
Federal, dos estados e dos municípios serão identificados com placas verdes.
Segundo a autora da proposta, o objetivo é permitir uma fiscalização mais
eficiente dos abusos cometidos pelos usuários de carros oficiais.

Confusão de cores
Conforme lembra a deputada, os automóveis particulares tinham placas
amarelas até o início dos anos 90. Assim, era fácil diferenciá-los dos
oficiais -- que já circulavam com as conhecidas chapas brancas.
Porém, a situação ficou mais confusa depois que os carros particulares
passaram a ter placas de cor cinza. Isso porque muitos veículos oficiais
também passaram a ter as placas cinzas, enquanto outros mantiveram as chapas
brancas. "Com essa grande semelhança entre as cores das chapas de todos os
tipos de veículos, passou a haver uma série de abusos, pois os carros
oficiais agora transitam quase despercebidos", afirma Perpétua Almeida.
"Assim, é mais difícil evitar que eles sejam usados em locais e horários
impróprios ou para fins estranhos ao interesse público", acrescenta.

Casos especiais
Se a proposta for aprovada, haverá um prazo de 180 dias para o Conselho
Nacional de Trânsito (Contran) e os Departamentos de Trânsito (Detrans)
promoverem as adaptações.
Mas o presidente da República, os ministros de Estado, os presidentes da
Câmara e do Senado e os ministros do Supremo Tribunal Federal continuarão
usando as tradicionais placas nas cores verde e amarela (que são as
predominantes na Bandeira Nacional). Esse direito é assegurado pelo Código
de Trânsito Brasileiro.

Prestadores de serviços
O projeto determina, também, que os automóveis particulares a serviço
temporário do governo federal precisarão ter uma identificação externa (o
nome, a sigla ou o logotipo do órgão ao qual o carro estiver cedido). "Dessa
forma, a sociedade poderá fiscalizar o uso desses veículos em benefício
pessoal de agentes públicos", explica Perpétua Almeida.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo nas comissões, será apreciada
pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.

Propostas relacionadas:
- PL-5957/2005




Reportagem - João Pitella Junior
Edição - Regina Céli Assumpção

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência)

Agência Câmara

(Fonte: Agência Câmara)

BOLETIM INFORMATIVO SINDVIÁRIOS - ASSEMBLÉIA

Assembléia sobre a P.R.

Convocamos todos os trabalhadores para participar da Assembléia sobre a Participação nos Resultados, que ocorrerá no próximo dia
23 de novembro em dois horários:

13:00 hs e 19:00 hs

Local: Câmara Municipal de São Paulo

(Fonte: E-mail recebido em 21/11/05)

MINUTA DO ACORDO ENTRE CET E SINDVIÁRIOS SOBRE O PPR

A minuta abaixo transcrita foi proposta em 11/11/05 em reunião da comissão PPR, realizada no prédio da Barão no 11º andar às 14h.
A comissão é formada pelos seguintes membros:

- MARIA CEBOLLINI;
- LEONARDO ZVEIBEL;
- JOÃO LUIZ BOTANA;
- LUIZ CARLOS MENDONÇA;
- DANIEL DE PAULA;
- LUIZ ANTONIO QUEIROZ.

Demais participantes:

- GILBERTO MEDINA;
- TEREZINHA LORENZON;
- JOSEFINA GIACOMINIKIEFER;
- SANDRA GRANELLO;
- TELMA SENALBAR;
- PAULO CARDONE;
- JOSÉ ROBERTO CRUZ;

Foi aprovada por unanimidade a proposta 11/11/05, que faz parte integrante desta ata, com as seguintes considerações;

1) Os dados dos indicadores Energia Elérica; Água e Telefonica para os prédios da Barão de Itapetininga e da Formosa serão exporgados do PPR, porém, seus resultados serão acompanhados com o objetivo de estimular o envolvimento dos empregados que trabalham nestes prédios.

2) Deverá ser incluída nesta proposta cláusula relativa a penalização de 20% em caso dos pagamentos não serem efetuados nas datas mencionadas nas cláusulas 9.7 e 10.3


MINUTA DO ACORDO PARA O PPR:

CLÁUSULA 1ª - Fundamentação Legal

O programa Participação nos Resultados - PPR da Companhia de Engenharia de Tráfego tem como fundamento legal as disposições contidas no artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal de 1988, e na lei 10.101/2000.

CLÁUSULA 2ª - Objetivos

2.1 - Incentivar a produtividade, buscando contínuo aperfeiçoamento do desempenho de toda a empresa;
2.2 - Estimular o interesse dos empregados na contribuição para gestão da empresa;
2.3 - Reconhecer o esforço dos empregados na construção dos resultados;
2.4 - Fortalecer a parceria entre o empregado e a empresa.

CLÁUSULA 3ª - Indicadores

Insumos administrativos:
- Energia elétrica;
- Água;
- Xerox;
- Telefonia;

Recursos humanos:
- Absenteísmo;
- Acidente do trabalho com veículo;
- Acidente de trajeto

CLÁUSULA 4ª - Composição dos indicadores

A composição de cada indicador será estabelecida pelas seguintes equações:

4.1 - Energia Elétrica - Composto pelo consumo medido por endereço CET
4.2 - Água - Composto pelo consumo medido por endereço CET
4.3 - Xerox - Composto pela quantidade de cópias xerox, medida por unidade orgânica da CET
4.4 - Telefonia - Composto pelo valor das despesas relativas as contas de telefonia fixa, medida por endereço CET (R$)
4.5 - Absenteísmo - Composto pelo número de horas decorrentes de ausências no trabalho, na vigência deste acordo por:
> Atrasos / saídas antecipadas;
> Faltas injustificadas;
> Afastamento por acidente de trabalho (até 15 dias consecutivos, por afastamento);
> Acompanhamento Familiar (até 15 dias fracionados ou consecutivos);
> Atestado Odontológico por atendimento emergencial (até 15 dias consecutivos, por afastamento);
> Atestado Médico (até 15 dias consecutivos, por afastamento)

O absenteísmo será medido por unidade orgânica da CET.

4.6 - Acidente do Trabalho comveículo - Composto pela quantidade de acidentes do trabalho ocorrido com veículos da frota CET e veículos de terceiros, consuzidos por empregados da CET, medida por unidade orgânica da CET.
4.7 - Acidente de Trajeto - Composto pela quantidade de acidentes de trajeto, medidapor unidade orgânica CET

Notas: Acidente de trajeto é aquele queocorre no percurso do local de residência para o trabalho ou desse para aquele, considerado a distância e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto. (Lei 8.213 de 24 de julho de 1991, artigo 213, parágrafo 3º)
Mês de referência é aquele compreendido de 1 a 30/31 do mês em que foi registrado o acidente.

CLÁUSULA 5ª - Meta por Indicador
A meta de cada indicador está estabelecida na tabela constante da cláusula 9ª

CLÁUSULA 6ª - Monitoramento dos indicadores
Os indicadores serão monitorados durante o período de 12(doze) meses, com início em 01/12/2005

CLÁUSULA 7ª - Apuração dos resultados

7.1 - O resultado de cada indicador será medido mensalmente, e apurado até o dia 30/31 do mês subseqüente ao mês de referência;
7.2 - O resultado final de cada indicador será obtido aplicando-se a média aritmética dos 12 resultados mensais apurados;
7.3 - A evolução e acompanhamento dos indicadores serão divulgados, mensalmente, para os empregados e sindicato, até o fim da 1ª semana do mês subseqüente ao mês da apuração dos resultados.

CLÁUSULA 8ª - Critérios para Participação

8.1 - Farão jus ao Programa Participação nos Resultados - PPR, durante o período de apuração, todos os empregados da CET;
8.2 - Ficam excluídos deste acordo os empregados:
> afastados sem remuneração;
> que estejam em licença, percebendo benefício junto ao INSS;
> afastados em virtude das exigências do serviço militar;
> cedidos a outros órgãos e/ou empresas da Administração Pública.
8.3 - Os empregados que durante o período de apuração forem demitidos por justa causa não terão direito a participar da distribuição do pagamento do PPR


CLÁUSULA 9ª - Critérios para o pagamento do PPR

9.1 - Valor do PPR
O valor estipulado para o pagamento do PPR será aquele acordado entre a Diretoria da CET e o Sindicato;
9.2 - Valor de cada Indicador
O valor de cada indicador será o valor do PPR dividido por 7 (sete);
9.3 - Base para o pagamento
A base para o pagamento do PPR será a somatória dos Resultador Finais apurados de cada indicador, conforme a seguinte tabela:

INDICADORES / ATENDIMENTO DAS METAS / PAGAMENTO

ENERGIA ELÉTRICA (consumo em KWH):
Média Histórica (1): 420.903
Meta: 376.498
Redução em %: 10,55

Atendimento das Metas:
de o% (420.903) até 74,99% (387.600) = PAGAMENTO (2)
de 75% (387.599 até 100% (376.497) = PAGAMENTO (3)

ÁGUA (Consumo em m³):
Média Histórica (1): 4.471
Meta: 3.950
Redução em %: 11,65

Atendimento de Metas:
de 0% (4.471) a 74,99% (4.081) = PAGAMENTO (2)
de 75% (4.080) a 100% (3.950) = PAGAMENTO (3)

XEROX (Quantidade de cópias):
Média Histórica: 123.777
Meta: 109.902
Redução em %: 11,21

Atendimento de Metas:
de 0% (123,777) a 74.99% (113.371) = PAGAMENTO (2)
de 75% (113.342) a 100% (109.902) = PAGAMENTO (3)

TELEFONIA (Despesas em $):
Média Histórica: $ 90.455
Meta: $ 80.125
Redução em %: 11,42

Atendimento de Metas:
de 0% ($ 91.520) a 74,99% ($ 82.709) = PAGAMENTO (2)
de 75% ($ 81.614) a 100% ($ 80.125) = PAGAMENTO (3)

ABSENTEÍSMO (número de horas)
Média Histórica(1): 16.755
Meta: 13.278
Redução em %: 20,75

Atendimento de Metas:
de 0% (16.755) a 74,99% (14.149) = PAGAMENTO (2)
de 75% (14.178) a 100% (13.279) = PAGAMENTO (3)

ACIDENTE DE TRABALHO COM VEÍCULO (número de acidentes)
Média Histórica(1): 6,67
Meta: 5,34
Redução em % 20

Atendimento de Metas:
de 0% (6,67) a 74,99 (5,68) = PAGAMENTO (2)
de 75% (5,67) a 100% (5,34) = PAGAMENTO (3)

ACIDENTE DE TRAJETO (número de acidentes)
Média História (1): 4,58
Meta: 3,66
Redução 3m %: 20

Atendimento de Metas:
de 0% (4,58) a 74,99% (3,90) = PAGAMENTO (2)
de 75% (3,89) a 100% (3,66) = PAGAMENTO (3)

NOTAS:
(1) = A média histórica refere-se ao período de setembro/04 a agosto/05
(2) = Pagamento de 0% a 74,99 = 0% do valor deste indicador
(3) = Pagamento de 75% a 100% = X% que é a percentagem média final apurada para este indicador, desde que seja igual ou maior que 75%

9.4 - Caso as metas sejam superadas, total ou parcialmente, não redundará na revisão de valor do PPR
9.5 - Distribuição do pagamento
O resultado obtido na cláusula 9.3 descontada a antecipação mencionada na cláusula 10ª, será dividido pelo número total de empregados participantes, respeitando a proporcionalidade definida no item 9.6
9.6 - Individualização:
O pagamento do PPR será individualmente proporcionalizado a razão de 1/365 avos por dia trabalhado.

A) Não serão deduzidos para fins de cômputo desta proporcionalidade, os períodos e se a ausência se der por motivos de férias, participação em cursos, seminários e congressos autorizados pela Companhia, e para o exercício de mandato de diretores e delegados de entidade sindical liberados pela Companhia.

B) O empregado que, durante a vigência do acordo, acumular mais de 12 dias de ausência, terá desconto proporcional a todos os dias não trabalhados.
Assim, a título de exemplo, o empregado que somar 13(treze) ias de ausência, terá o seu pagamento do PPR reduzido em 13/365 avos.

9.7 Data do Pagamento
O valor de participação a cada empregado será pago em 31/01/2007
9.8 - Aposentados e demitidos sem justa causa ou a pedido
Os empregados demitidos sem justa causa, a pedido ou aposentados durante a vigência do acordo, com direito à participação nos resultados, receberão eventais valores que lhes forem devidos a título de PPR nas mesmas datas dos empregados ativos, respeitando-se os critérios fixados nest Acordo, confirme disposto na cláusula 9, item 9.6

CLÁUSULA 10ª - Antecipação

10.1 - Com base no resultado obtido no 1º quadrimestre do período de vigência deste acordo, e desde que observado o atendimento dos requisitos abaixo enumerados, será concedida a antecipação fixada em 35% do valor mencionado na cláusula 9.1

A) O resultado do 1º quadrimestre, erá por base o resultado de cada indicador;
B) O resultado de cada indicador será obtido, aplicando-se a média aritmética dos quatro primeiros resultados mensais;
C) Ao final do 1º quadrimestre,deverão ser atingidas 100% de, pelos menos 4(quatro) dentre as 7(sete) metas do 1º quadrimestre, conforme tabela seguinte:

INDICADORES / META DO 1º QUADRIMESTRE

ENERGIA ELÉTRICA = 406.101
ÁGUA = 4.297
XEROX = 119.152
TELEFONIA = 87.012
ABSENTEÍSMO = 15.596
ACIDENTE DO TRABALHO COM VEÍCULO = 6,23
ACIDENTE DE TRAJETO = 4,27

10.2 - Caso não seja atingido 100% de, pelos menos 4(quatro, dentre as 7(sete) metas do 1º quadrimestre, considerar-se-á que não hove êxito no resultado do 1º quadrimestre e, portanto não será realizado o pagamento a título de antecipação.
10.3 Data do pagamento da antecipação
Ocorrida a hipótese a que se refere a cláusula 10.1, item "c", os empregados participantes terão direito a antecipação mencionada na cláusula 10.1, que será paga em 31/05/2006. O valor desta antecipação será dividido pelo número total de empregados participantes, parcela esta que não estará sujeita a qualquer devolução.

CLÁUSULA 11 - Disposições Gerais

11.1 - A participação nos Resultados, objeto deste acordo, não complementa ou substitui a remuneração de natureza salarial, nem constitui base de incidência de nenhum encargo trabalhista, previdenciário ou FGTS por ser desvinculada da remuneração, não se aplicando o princípio da habitualidade.
11.2 - A Participação nos Resultados será tributada na fonte, como antecipação do imposto de Renda devido na declaração de rendimentos da pessoa física
11.3 - Com a formalização do presente acordo, as partes dão recíproca quitação quanto ao cumprimento das obrigações assumidas relativamente ao disposto no item 2.4 do Acordo Coletivo de Trabalho 2004/2006
11.4 - As ações necessárias ao atendimento das metas serão priorizadas pela CET
11.5 - O presente acordo terá vigência de 12(doze) meses, a partir de 01/12/2005, não se prorrogando automaticamente.
11.6 - O presente acordo somente poderá ser alterado meiante a formalização de aditamento.

E, por terem ajustado, e para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, perante as testemunhas abaixo, assinam as partes o presente instrumento, em 4(quatro) vias de igual teor, das quais uma via será destinada ao SINDICATO, uma via à CET e as demais serão levadas a depósito, para fins de registro e arquivo na Delegacia Regional
do Trabalho de São Paulo - DRT/SP


(Fonte: Cópia da minuta)

14 de novembro de 2005

O CRE DIVULGA RESULTADO DA CIPA CONFORME AVISO GERAL

RESULTADO DA ELEIÇÃO CIPA 2005/2006 – ( INTERPOSIÇÃO DE RECURSO )

APÓS ANALISAR OS RECURSOS INTERPOSTOS

CLASSIFICAÇÃO :

CIPA OPERAÇÃO

1º CASSIO (UO-2113) 283 Votos
2º ROBSON (UO-2141) 274 Votos
3º MAURILIO (UO-2131) 255 Votos
4º IVO LOPES (UO-2124) 149 Votos
5º MATTOS (UO-2154) 106Votos
6º AMANCIO (UO-2162) 93 Votos
7º KEIGO (UO-2163) 88 Votos
8º EDSON S.NUNES (UO-2183) 76 Votos
9º Emerson Micossi (UO-2163) 47 Votos

TITULARES: 1° ao 5 SUPLENTES: 6° ao 9° colocado

VOTOS CIPA
1º PAULO TADEU (UO-3134) 113 Votos
2º MARINA (UO-2323) 107 Votos
3º NELCI (UO-1070) 95 Votos
4º ROMILSON (UO-2313) 68 Votos
5º JOÃO LUIZ (UO- 2041) 52 Votos
6º MARCO ANTONIO (UO-2311) 51 Votos
7º THAIS (UO-1071) 44 Votos

TITULARES: 1º ao 4º SUPLENTES: 5º ao 7º colocado


Os interessados poderão interpor recurso no prazo de 24 horas após divulgação pela Intranet deste aviso ( 11/11/2005 )

ORIGEM: COMISSÃO ELEITORAL/GRH/DA

OBS. HAVIAM 02 RECURSOS ANTERIORMENTE, QUE FORAM ANALISADOS PELA COMISSÃO ELEITORAL. REF. CIPA MARQUES.
UM ERA DE RECONTAGEM DE VOTOS DA URNA CETET ( ACEITO )E O OUTRO DE INPUGNAÇÃO DA ELEIÇÃO ( NEGADO)
ATÉ O MOMENTO DESCONHECEMOS ALGUM NOVO RECURSO E NÃO TEMOS CONHECIMENTO SE ALGUEM ENTROU NA JUSTIÇA.

MORAES ( Presidente do CRE )

Fonte: E-mail recebido em 14/11/05)

REPORTAGEM VEJINHA DESTA SEMANA - E AGORA, SCARINGELLA?

Crítico das gestões anteriores, o
presidente da CET traça seus planos
contra os congestionamentos
Rodrigo Brancatelli



Um estagiário da recém-inaugurada Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ficava postado no topo de um dos prédios mais altos da Avenida Paulista. Munido apenas de um binóculo e de um aparelho de rádio que funcionava precariamente, observava o vaivém dos carros lá embaixo. Tentava assim relatar à central os problemas na via. Em 1976, quando os congestionamentos já atormentavam a vida dos paulistanos, o engenheiro Roberto Scaringella, presidente e fundador da CET, enfrentava a maioria dos transtornos no tráfego com meia dúzia de funcionários, talões de multa e rádios de segunda mão. Novamente à frente da empresa, com seu bigodão mais grisalho, ele capitaneia agora cerca de 2.000 agentes e um orçamento anual de mais de 300 milhões de reais. Apesar do aparato maior, afirma que sua tarefa atual é muito mais árdua. E que o trânsito de São Paulo chegou ao limite da tolerância. "Administramos um bem público escasso, o espaço", diz. "É impossível fugir das leis da física. Não há engenheiro que consiga colocar dois automóveis numa mesma vaga."

São Paulo tem uma frota estimada de 5 milhões de veículos. Destes, 3,5 milhões circulam diariamente pelos mais de 14.000 quilômetros de ruas da cidade – distância suficiente para ir três vezes de Porto Alegre a Fortaleza. O resultado prático é bem conhecido: em horários de pico, a velocidade média dos automóveis não passa de 27 quilômetros por hora. Para tentar diminuir as conseqüências desse caos, Scaringella assumiu a CET pela terceira vez no começo deste ano prometendo medidas duras e um "choque de fiscalização". Os resultados ainda não apareceram. Nos dez primeiros meses do ano, o índice médio de congestionamentos foi o pior já registrado na capital desde 2000.

Scaringella, 65 anos, é velho de guerra em matéria de engarrafamentos. No setor desde 1968, foi assessor especial em transporte urbano no Ministério dos Transportes, diretor da Companhia do Metropolitano, diretor do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) e secretário municipal de Transportes. Nos últimos anos, comandou de sua casa, em Santa Cecília, uma empresa de consultoria sobre tráfego. Trocou-a mais uma vez pela CET, que começou 2005 mergulhada em uma das piores crises de sua história. Com a desativação do Comando de Policiamento de Trânsito, por exemplo, não há quem tire das ruas os carros velhos e irregulares. O serviço de remoção de veículos estacionados em locais proibidos foi abandonado, os postos de medição de congestionamentos foram reduzidos de 45 para 34 e a manutenção dos semáforos inteligentes simplesmente desapareceu. Isso sem falar nas 200 viaturas paradas por falta de peças.

"Peguei a companhia sucateada", afirma. "Tivemos melhorias neste ano, mas passamos da indigência para a pobreza." Na luta contra os problemas do trânsito de São Paulo, o engenheiro deixou de lado alguns de seus cavalos de batalha. Defensor ferrenho do pedágio urbano – para circularem na região central, os motoristas teriam de pagar uma taxa, como é feito em metrópoles como Londres –, ele afirma que "a idéia não está nos planos da prefeitura". Na verdade, o prefeito José Serra, quando o convidou para o cargo, deixou claro que não pretendia adotar a medida. Mas outras propostas estão aos poucos sendo colocadas em prática. Veja a seguir dez planos de Scaringella para tentar dar pelo menos algum desafogo ao infernal tráfego de São Paulo.



Dez idéias para o caos


Sistema de leitura automática de placas: 4,5 milhões de reais para os cofres da prefeitura


1) Olha o passarinho!

Desde o fim de agosto, os marronzinhos não precisam mais ficar sob sol ou chuva multando os motoristas que desrespeitam as regras do rodízio municipal. Agora, o trabalho está a cargo de 22 radares dotados do sistema inteligente de leitura automática de placas (LAP). Em meio segundo, essas câmeras são capazes de flagrar os infratores e enviar a multa a uma central da CET. Resultado: enquanto os 2.000 agentes da companhia anotavam menos de 45.000 placas por mês, os 22 novos equipamentos multaram 53.000 vezes em setembro. Quem é pego, além de perder 4 pontos na carteira, tem de pagar 85,13 reais – o que significa que cada radar rendeu 205.000 reais aos cofres da prefeitura. É bom que os infratores abram o olho. A CET encomendou mais 22 câmeras para este ano e estuda a compra de outras 147 até o fim da gestão.



2) Lombadas e floreiras

Um pacote de medidas criado na Inglaterra há cerca de dez anos, batizado de traffic calming, algo como calmante de trânsito numa tradução livre, é a aposta de Scaringella para impedir a invasão de carros e veículos pesados em áreas residenciais. Trata-se da implantação de lombadas para frear a velocidade dos veículos e floreiras para barrar o fluxo de caminhões, além de outras pequenas ações que pretendem proteger algumas comunidades. O primeiro bairro beneficiado deve ser a Vila Paulista, na Zona Sul. A CET também elaborou propostas para as regiões de City Boaçava, Jardim Leonor, Jardim Lusitânia, Mooca e Cidade Tiradentes.



3) Multas com tecnologia


Marronzinho com o novo palmtop: rapidez nas autuações


Radiotransmissores e bloquinhos de papel perderam o emprego. A CET aposentou os velhos radinhos e os trocou por 1.010 modernos palmtops com câmera fotográfica integrada. Adquiridos em agosto, os computadores de mão são capazes de transmitir voz, dados e imagens em tempo real à central de operações da companhia. Segundo Scaringella, os aparelhos agilizam a aplicação de multas e a comunicação entre os agentes. Em outras palavras, fecham o cerco aos infratores e acabam por aumentar a arrecadação. Os resultados já podem ser sentidos nos cofres da CET. De janeiro a agosto, foram emitidas em média 259.000 multas por mês. Em setembro, quando os aparelhinhos estrearam nas ruas, o índice pulou para 371.302. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, em 2004 foram arrecadados cerca de 328 milhões de reais em multas. Para este ano, a projeção é de 351 milhões de reais.



4) Mudanças nas pistas

Avenida dos Bandeirantes: obras vão custar 100 milhões de reais

Duas das maiores e mais importantes vias de São Paulo devem passar por mudanças importantes nesta gestão. A Avenida 23 de Maio, que liga o centro à Zona Sul, é uma delas. Em seu trecho mais congestionado – entre os viadutos Euclides Figueiredo, nas proximidades do Detran, e Pedroso, na Liberdade – o número de faixas de rolamento aumentou de quatro para cinco. Foi um encolhimento. A largura, que era de 3,50 metros, caiu para 2,65 metros em quatro delas e para 3,20 metros na da direita, por onde passam os ônibus. Segundo Scaringella, o fluxo de veículos aumentou cerca de 15%. Outra avenida a ser transformada é a Bandeirantes, passagem diária de 230.000 carros e 26.000 caminhões. O projeto, que começa no ano que vem, foi dividido em duas etapas. Na primeira, estão previstos a criação de uma faixa adicional (hoje, são quatro), a implantação de faixas exclusivas para caminhões nas pistas da esquerda e o fechamento de dois cruzamentos, um deles com a Rua João Carlos Mallet. A segunda parte da obra, ainda sem início marcado, prevê a construção de viadutos ou passagens subterrâneas para transformar a avenida em via expressa. O custo: 100 milhões de reais (30 milhões apenas na primeira etapa).



5) Caça aos ilegais

Impressionante: 30% da frota de São Paulo está na ilegalidade. Isso significa que quase 1,5 milhão de veículos não pagam multas, licenciamento, IPVA nem seguro obrigatório. São 2 bilhões de reais que deixam de entrar anualmente nos cofres da prefeitura e do estado. O pior de tudo é o risco à segurança. Desde 2002, com a extinção do Comando de Policiamento de Trânsito, os carros velhos e irregulares não enfrentam dificuldades para trafegar. Scaringella promete mudanças rápidas. Falta apenas uma assinatura da Polícia Militar para que os 22 radares inteligentes espalhados pela capital flagrem esses infratores. Com sistema de leitura automática, os equipamentos registram a placa do veículo e enviam a informação instantaneamente a um satélite, que a repassa em cinco segundos para bloqueios montados em locais estratégicos.



6) Semáforos com QI

Colisões, obras de emergência no leito viário, enchentes, árvores que caem na pista, ônibus quebrados... Para a grande maioria dos 5.590 semáforos existentes na cidade, esses e outros tantos incidentes simplesmente não existem. Os equipamentos não conseguem acompanhar as mudanças do trânsito caótico – eles têm somente uma programação para os faróis vermelho, amarelo e verde, que não pode ser alterada nem com acidentes ou chuvas torrenciais. Só 1.110 semáforos são inteligentes, e 90% deles estão quebrados. Para mudar esse cenário serão necessários 150 milhões de reais. O Plano Diretor dos Semáforos prevê a troca de todos os equipamentos por outros de última geração, além da construção de cinco centrais que poderão mudar as suas programações em tempo real. "Se as vias não aumentam de tamanho e a frota não diminui, o único jeito de consertar o problema do trânsito é agregando tecnologia", diz Scaringella.

Faixa recém-pintada na Rua Heitor Penteado: 370 pessoas foram atropeladas na capital só no primeiro semestre


7) Mais sinalização

No primeiro semestre deste ano, 370 pessoas morreram atropeladas na capital. É uma média assombrosa de duas por dia e um acréscimo de 19% em relação ao mesmo período de 2004. Em algumas avenidas, como a Ibirapuera e a Vereador José Diniz, o número chegou a triplicar. Para Scaringella, uma das principais causas é a falta de sinalização. A prefeitura pretende gastar 4 milhões de reais para refazer cerca de 10% dos 3 milhões de metros quadrados de faixas de pedestres, divisão de pistas e demarcação de cruzamentos. Quanto às placas de trânsito, serão necessários 1,25 milhão de reais para limpá-las e outros 7 milhões de reais para instalar novos avisos.



8) Aluguel de cones, faixas e marronzinhos

O prefeito José Serra sancionou no mês passado uma lei que permite à CET cobrar taxas de organizadores de espetáculos privados realizados por aqui. Isso vale para festas, shows, exames vestibulares, corridas de Fórmula 1 e jogos de futebol. Hoje, a companhia é convocada para orientar o trânsito de cerca de 9.500 eventos por ano. Desloca funcionários, providencia sinalização e arca com prejuízos de quebra de cavaletes e roubos de cones. Gasta até 10.000 reais cada vez que é acionada. Ainda não foram definidos os valores que vai cobrar. Eventos sociais, religiosos, político-partidários, passeatas, desfiles cívicos ou sem fins lucrativos não serão afetados.



9) Informações para os motoristas

Nos moldes daqueles letreiros luminosos existentes nas estradas, que avisam a ocorrência de neblina ou orientam os motoristas a usar cinto de segurança, a CET pretende instalar 203 painéis eletrônicos pela cidade. Os equipamentos podem passar informações 24 horas por dia sobre congestionamentos, possíveis enchentes e rotas alternativas. Cada um deles custa 150.000 reais. A previsão é que comecem a ser instalados em dois ou três meses. "Com as informações on-line, o motorista poderá se programar, mudar o trajeto ou até voltar para casa e esperar o trânsito melhorar", diz Scaringella.



10) Adeus aos talões de zona azul

Mais tecnologia à vista. A CET pretende adotar a zona azul eletrônica, com a qual os motoristas poderão adquirir créditos para estacionar nas ruas por meio de celulares ou cartões inteligentes parecidos com os usados em telefones públicos. Os antigos talonários já não dão conta do trabalho. É difícil encontrar postos autorizados para a venda. E há cobrança abusiva dos revendedores ilegais. No começo do ano, todas as fiscais do sistema zona azul deixaram de vender os talões de estacionamento nas vias públicas, por questão de segurança. Em outubro, a CET convocou empresas a apresentar propostas para a implantação da tecnologia. A prefeitura arrecada cerca de 30 milhões de reais por ano com a zona azul, o suficiente para contratar o serviço de 110 guinchos no período ou lavar as 390.000 placas de cidade 26 vezes cada uma.


(Fonte: Site Vejinha, revista da semana de 14/11/05 à 18/11/05)

10 de novembro de 2005

RE: ARMÁRIOS E COLEGUISMO

Olá pessoal, o que eu não entendo é para quê certos colegas querem tantas portas de armários? Como o CRE falou aqui, 2 portas (ou seja 1 armário) é o suficiente tanto para quem é motociclista qto para quem não é, de fato que os armários são estreitos e o capacete para entrar é ruim, nada prático, eu sou motociclista na minha área e lá os armários são estreitos e qdo vou colocar o capacete ele sempre raspa.

Tenho amigos na GET 1 Bela Cintra e lá realmente alguns colegas estão dificultando a organização dos armários, porém conversei com algumas pessoas e o que o pessoal está cansado de ver é o seguinte: de tempos em tempos sempre pedem para identificarmos os armários justamente para reorganiza-los e saber quantos armários existem vazios, daí começam a pedir a devolução e quem não identificar irão abrir etc. e tal só que este processo sempre acaba em nada e nada é feito e quando se observa volta tudo como era antes e aqueles que colaboraram ficaram de mãos vazias ou seja apenas com uma porta.

Talvez seja este o motivo da turma relutar e complicar a reorganização, então se as pessoas que estão responsáveis por isto realmente cumprir o que estão propondo as coisas irão se encaixar.
Na Bela Cintra parece que há uns armários da SPTrans e alguns colegas disseram que são armários bons largo, fica a idéia para o CRE, CIPA e os próprios colegas procurarem quem pode incetivar a compra e pedir uma avaliação deste modelos de armários.

Abraço galera e vamos nos unir para melhorar cada vez mais nossas condições de trabalho.

Técnico de Trânsito Nível 3
tt3.cet@gmail.com
Quem quiser se comunicar comigo fiquem a vontade.

(Fonte: E-mail recebido em 10/11/05)

CRE RESPONDE SOBRE O ARMÁRIOS

ESTAMOS IDENTIFICANDO AS ÁREAS QUE ESTÃO COM PROBLEMA DE ARMÁRIOS.
PELO O QUE PUDEMOS APURAR,NA GET-1/BELA CINTRA ESTÁ SENDO FEITA UMA
REORGANIZAÇÃO DOS ARMÁRIOS, POIS FOI IDENTIFICADO QUE ALGUMAS PESSOAS
PODERIAM TER PELO MENOS DE 03/04 ARMÁRIOS. NA ÚLTIMA TROCA DE DEC´S E GET´S,
ALGUNS EMPREGADOS CEDERAM SEUS ARMÁRIOS PARA OUTROS E QUANDO OS NOVOS
EMPREGADOS CHEGARAM NA ÁREA, NÃO HAVIA ARMÁRIO SUFICIENTE PARA FORNECER.
FOI DADO UM PRAZO PARA O PESSOAL IDENTIFICAR OS ARMÁRIOS E DEVOLVER AS
PORTAS, FICANDO COM 01(um) ou 02 ARMÁRIOS NO CASO DOS MOTOCICLISTAS.
ESTÃO PREVENDO A COMPRA DE NOVOS ARMÁRIOS PARA SUBSTITUIR OS QUEBRADOS E COM
A IDENTIFICAÇÃO MENSURAR QUANTOS FALTARIAM PARA ATENDER AS NECESSIDADES.
OCORRE QUE LOGO APÓS A IDENTIFICAÇÃO,OS ARMÁRIOS FORAM TROCADOS,
DIFICULTANDO NOVAMENTE A CONCLUSÃO DESTE LEVANTAMENTO.
O CRE ENTENDE QUE SÃO NECESSÁRIOS 02(dois) ARMÁRIOS PARA CADA UM,
INDEPENDENTE DE SER MOTOCICLISTA OU NÃO E PASSOU ESTA POSIÇÃO.
SERIA IMPORTANTE O PESSOAL COLABORAR PARA CONCLUIR ESTA REORGANIZAÇÃO E
FEITO ISTO, OS ARMÁRIOS PODERIAM SER REDISTRIBUIDOS E REPOSTOS PARA AS
NECESSIDADES DO EMPREGADO.
ESTAREMOS ACOMPANHANDO O DESENROLAR DESTA SITUAÇÃO


MORAES (PRESIDENTE DO CRE)


(Fonte: E-mail recebido em 09/11/05)

7 de novembro de 2005

BOLETIM CRE Nº 9 - 31/10/05

PARABENS AOS ELEITOS DA CIPA, O CRE MANTEM SUA POSIÇÃO DE TRABALHAR EM
CONJUNTO E ESTÁ Á DISPOSIÇÃO DOS NOVOS CIPEIROS PARA DESENVOLVERMOS
TRABALHOS QUE VISEM MELHORAR NOSSO DIA-DIA NA EMPRESA.


MORAES Presidente do CRE

ATRASO DO FGTS: ATÉ DEZEMBRO ESTARÁ REGULARIZADO, QUEM NECESSITAR UTILIZAR ANTES, ENTRAR EM CONTATO COM O DAP ou CRE PARA ESCLARECIMENTOS.

PAGAMENTO BANCO ITAÚ: A CET ESTÁ EM NEGOCIAÇÃO, NÃO ESTA NADA CERTO. AINDA NÃO FOI FEITA ADESÃO AO CONTRATO DA PREFEITURA.
VANTAGENS MÍNIMAS: ISENÇÃO DE TAXA; 01(um)TALÃO / CARTÃO / DOC ou TED. ESTE PACOTE PODE MELHORAR, O CRE REFORÇOU PEDIDO PARA LIBERAR 02 DOC´S/TED.

AVISO IMPORTANTE: O BANESPA e BANCO DO BRASIL, ESTÃO OFERECENDO VÁRIAS VANTAGENS PARA MANTER OS CORRENTISTAS, INCLUSIVE O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO.
TENHAM CAUTELA POIS A CET RECEBEU PROPOSTAS DE VÁRIOS BANCOS E ESTÃO EM PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA MELHOR TAXA e JUROS EFETIVOS, CONSIGNANDO PAGAMENTO EM FOLHA


PAMO: ESTAMOS ACOMPANHANDO e INTERMEDIANDO AS SOLICITAÇÕES DOS EMPREGADOS NO TRABALHO DE REESTRUTURAÇÃO e RECADASTRAMENTO. AINDA ESTAMOS CARENTES DE UM MELHOR ACESSO AOS CREDENCIADOS DO PAMO. SEGUNDO INFORMAÇÕES DO DCP, EM BREVE ESTARÁ ATUALIZADO NA INTRANET e PODERÁ SER DISPONIBIZANDO NO SITE DA CET, ALÉM DO GUIA NOVO PARA O USUÁRIO.
O CRE TEM TRABALHADO PARA DAR MELHORES CONDIÇÕES DE INFORMAÇÃO E ACESSO AOS EMPREGADOS. A INTRANET AINDA É ELITIZADA NA CET E POUCOS TEM ACESSO. NECESSITAMOS DA LIBERAÇÃO DE LOGIN PARA TODOS OS EMPREGADOS E PONTOS DE REDE COM COMPUTADORES DISPONÍVEIS NASA ÁREAS.

PPR: (PLANO DE PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS): É UM PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS NOS RESULTADOS DA COMPANHIA, COMPOSTO POR INDICADORES E METAS QUE AINDA ESTÃO SENDO DISCUTIDAS ENTRA A DIREÇÃO DA EMPRESA; COMISSÃO DE EMPREGADOS E SINDICATO.

POR ENQUANTO NÃO ESTÁ APROVADO E POR HORA NÃO HÁ COMPENSAÇÃO: O CRE JÁ SOLICITOU Á EMPRESA A ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ANUAL DE PONTES DE FERIADO E INSTRUMENTOS PARA REGULAMENTAR SITUAÇÕES DE INTERESSE DO EMPREGADO.
A GRH ENCAMINHOU PEDIDO PARA DIRETORIA FAZER UMA SOLICITAÇÃO A SMT DANDO AUTONOMIA Á CET PARA ELABORAR CALENDÁRIO E DESVICULAR-SE DO DECRETO DO PREFEITO QUE DETERMINA PONTO FACULTATIVO AS EMPRESAS DE ADM. DIRETA E INDIRETA. A SMT NÃO DEU RETORNO.
ATUALMENTE ESTAMOS ENFRENTANDO SÉRIOS PROBLEMAS PARA COMPENSAR AS HORAS DEVIDAS. NA OPERAÇÃO ADOTARAM CRITÉRIOS DIFERENTES DE COMPENSAÇÃO, QUE FICAM Á CRITÉRIO DA GERÊNCIA OU DA PRÓPRIA SET.

NA CLT E A NA-02 (NORMA ADMINISTRATIVA), FALA DA COMPENSAÇÃO/HORA-EXTRA DE ATÉ 02(duas) HORAS POR DIA, TRABALHAR NA FOLGA OU FERIADO É HORA EXTRA.
PROBLEMAS OCORRIDOS NA ÚLTIMA COMPENSAÇÃO:
- FOI PRORROGADO PRAZO PARA COMPENSAÇÃO DA OPERAÇÃO E MUITAS ÁREAS NÃO COMUNICARAM O NOVO PRAZO
- CONVOCAÇÃO PARA TRABALHAR NA FOLGA
- ALGUNS OPERADORES TRABALHARAM NA FOLGA 7h40
- OCORRERAM SITUAÇÕES DE ULTRAPASSAR JORNADA NORMAL DO DIA E ALGUMAS GERÊNCIAS PREFERIRAM PAGAR HORA-EXTRA AO INVÉS DE DESCONTAR NA COMPENSAÇÃO
- NA FOLHA DE PONTO FOI ORIENTADO PARA ANOTAR DESCONSIDERAR OS MINUTOS Á MAIS QUE FICARAM, CARACTERIZANDO TRATAMENTO DESIGUAL, FACE AOS CASOS QUE FORAM CONSIDERADOS PARA OUTRAS PESSOAS.
- OPERAÇÃO INTERLAGOS, TODOS OS QUE DEVIAM HORAS FORAM DESCONTADOS DA HORA-EXTRA SEM AVISO PRÉVIO.

O CRE CONVIDOU A SET – MACABELLI PARA REUNIÃO DO CONSELHO NO DIA 08/11, AONDE ESTARÁ DISCUTINDO ESTE E OUTROS ASSUNTOS DATA DEFINIDA PARA INÍCIO.
(MDI; HORA-EXTRA; EQUIPE NOTURNA; SISTEMA DE COMUNICAÇÃO; ZONA AZUL)

Fonte: E-mail recebido em 05/11/05)

3 de novembro de 2005

RESULTADO DA ELEIÇÃO DA CIPA

AFCET parabeniza à todos os concorrentes e todos que conseguiram eleger-se para o quadro da CIPA, este espaço está aberto para toda a informação que a CIPA julgar necessário a sua divulgação, fiquem a vontade!

1º Lugar Cássio - 283 votos,
2º Lugar Robson - 274 votos,
3º Lugar Maurilio - 255 votos,
4º Lugar Ivos Lopes - 149 votos,
5º Lugar Marcos Mattos - 106 votos,
6º Lugar Amancio - 93 votos,
7º Lugar Keigo - 88 votos,
8º Lugar Edson Nunes - 76 votos,
9º Lugar Emerson - 47 votos

(Fonte: Mensagem postada no Orkut pelo Cássio- Tripa em 03/11/05 na comunidade criada pela AFCET no seguinte endereço:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=4040954&tid=2427710286030832686&start=1 )

RE: ARMÁRIO OU PORTAS

Olá pessoal, estou chegando agora no BLOG e no Orkut também, primeiro parabéns pelo espaço criado pela AFCET, precisamos mesmo ter um espaço idôneo onde podemos confiar que nossas identidades podem ser mantidas em sigilo para evitarmos problemas em nossa área...antes de me pronunciar aqui conversei muito com a turma da AFCET em off e percebi a seriedade das atitudes da turma, vamos lá...

Pois o colega que escreveu sobre portas e armário, na minha área tb ocorre isto, e tivemos que devolver portas para poder receber os novos funcionários que chegaram..engraçado é que a empresa está investindo em novas tecnologias e nós TT's que somos ultrapassados não merecemos investimentos, nem sequer o básico para um ser humano se manter dignamente dentro de uma empresa...

Cuidado colegas pois logo seremos substituídos por máquinas e quem sabe por funcionários mais novos em forma, é em boa forma, pois sabemos que o Sr. DO acha que os TT's que aí estão estão ultrapassados e gordos...experiência profissional? para quê? afinal o que vale são as máquias para autuarem e dar mais receita para a Prefeitura, todos sabem que o valor da infração, quando paga, vai direto para um único caixa e delá não é investido nada no trânsito, conforme o CTB.

Abraços para todos e estarei sempre por aqui e no Orkut.

TT3

(Fonte: E-mail recebido em 03/11/05)

2 de novembro de 2005

PARA MOTOBOY NOVA REGRA É LETRA MORTA

Moto branca, cadastro, colete especial, capacete identificado, baú, antena
ante-linha de pipa e "mata cachorro" são as novas exigências da Prefeitura.
Para motoboys, mais uma regra a não ser cumprida.


São Paulo/SP - Organizar os cerca de 120 mil motoboys existentes na cidade
de São Paulo vem sendo um desafio para os três últimos governos municipais,
contando o atual. Cadastros, coletes especiais, capacetes identificados,
motos de cor branca, todo tipo de norma e regra já foi implantada, mas, até
agora, motos, carros e pedestres ainda se "enfrentam" nas ruas.

Números do sindicato da categoria em São Paulo mostram que morre, pelo
menos, um motoqueiro por dia na capital. Por mês, contando apenas os dias
úteis, são 20 mortes.

Depois de Getúlio Hanashiro, na gestão Celso Pitta (1996-2000), e Carlos
Zarattini e Gilmar Tatto, na de Marta Suplicy (2000-2004), agora é de
Frederico Bussinger, o atual secretário municipal dos transportes, a missão
de organizar o moto frete.

Bussinger publicou uma nova portaria no dia 18 deste mês. No texto, foram
colocadas novas regras para motoboys e empresas do setor. Entre elas, estão
a proibição de mochilas para o transporte de mercadorias, a obrigação de um
baú com identificação da placa da moto e da empresa contratante, além da
identificação do condutor no capacete, de equipamentos de segurança, como
antena ante linha e proteção lateral, conhecida como "mata cachorro" e o uso
de coletes.

Em relação às empresas (estima-se um total de mil em toda cidade), a
portaria obriga a existência de uma área de no mínimo 30 metros quadrados
para o departamento administrativo, sanitários e um estacionamento que
comporte pelo menos 25% da frota em atividade, o que representa, pelos
cálculos da secretaria, cerca de 4 metros quadrados por moto.

Ailton Vicente, presidente do sindicato dos motoboys de São Paulo, diz que
grande parte da portaria saiu de pedidos da própria categoria,
principalmente a troca da mochila pelo baú e os equipamentos de segurança,
já que o motoboy é a principal vitima da falta de organização do setor.
"Esses pedidos foram feitos no governo Pitta. Esperamos que sejam realmente
aplicados à portaria".

Vicente aprova o uso dos coletes, o que permitirá, além da identificação do
motoboy, a publicidade da empresa. "A Federação Nacional dos Motoboys
(Fenamoto) doou 10 mil coletes. Agora é só buscar os anunciantes", informou.

Em relação à proibição da mochila, o sindicato também é favorável. Vicente
disse que vários motoboys se afastam do trabalho por problemas na coluna e
nos ombros, a maioria ocasionados pelo volume carregado nas costas. "Em 2002
pedimos a troca das mochilas pelo baú. Tem motoboy que leva até peças de
motor nas costas".

Quanto ao cadastro dos motoboys junto à Prefeitura, Vicente disse que é uma
boa opção para empresas e motoqueiros, já que é preciso apresentar certidão
de antecedentes criminais, prontuário de multas e vistoria da moto. A
empresa terá de comprovar sua regularidade aos órgãos de fiscalização e
reconhecer o vínculo com os prestadores de serviços. "Espero que a portaria
seja mesmo aplicada, e que não acabe como nas administrações anteriores,
ficando no papel", disse.

Prazo - Outro pedido do sindicato é que o DTP (Departamento de Transportes
Públicos), responsável pela fiscalização das novas normas, dê um prazo para
que motoboys e empresas se adaptem às modificações.

Fiscalização - De acordo com o diretor do DTP, Paulo José Lourenço da Silva,
até o final de novembro todos os motoboys nascidos nos meses de janeiro,
fevereiro e março deverão apresentar o cadastro junto à Prefeitura quando
parados pela fiscalização. Esse modelo será progressivo para as demais datas
de aniversário.

"Reduzimos o custo do cadastramento de R$ 46 para R$ 10. Quem for parado sem
o cadastro, ainda dentro do prazo será orientado. Se não cumprir e for
parado de novo, terá a moto apreendida", explicou.

As empresas também serão fiscalizadas e não será mais permitido usar ruas e
calçadas como estacionamento para motos. Para se cadastrar, a empresa deverá
regularizar a documentação fiscal e tributária. "As empresas terão um ano
para se adequarem às novas regras. Hoje, poucas cumprem as normas exigidas.
Do total de mil, apenas 208 estão dentro da lei", disse o diretor do DTP.

Lourenço garante que essas mudanças não ficarão apenas no papel, pois
diferente das administrações anteriores, o DTP passará a fiscalizar de
maneira racional o serviço de motofrete em São Paulo. "Hoje temos 100
fiscais. Estamos com previsão de dobrar o quadro e a verba para isso já
consta no orçamento de 2006. Por enquanto atuaremos de forma efetiva onde
estivermos presentes".

Mudanças - Para os motoboys, nada mudará com a nova portaria. Poucos
reconhecem o sindicato da categoria como entidade representativa e dizem que
nunca foram ouvidos sobre como melhorar a convivência com motoristas e
pedestres.

Do total de 15 motoboys ouvidos pela reportagem do Diário do Comércio ,
nenhum acredita que essas regras entrarão em vigor.


José Ademir, motoboy há 15 anos, disse que as novas regras serão esquecidas
como todas as outras apresentadas nas administrações anteriores. Para ele,
os motoboys, o ponto-chave de toda a discussão, nunca foram ouvidos. "Isso
não pegará, ninguém vai realizar cadastro, comprar equipamento, perder dia
de trabalho, para depois encontrar um monte de motoboy rodando sem ter feito
nada disso. Só os mais novos vão entrar no esquema, os mais velhos já sabem
como tudo funciona por aqui", disse.

Douglas Gomes Damasceno, motoboy há oito anos, também acredita que nada
mudará. Ele disse que fez o cadastro na gestão Marta e que perdeu todo o
dinheiro investido quando houve a troca de governo. "Gastei R$ 350. Acabei
sem a carteirinha de cadastro, perdi dinheiro e nenhum motoboy que
trabalhava comigo fez isso. Agora será a mesma coisa".

Damasceno acredita que a solução seria a padronização das motos na cor
branca e a venda com desconto de 50% para os motoboys. "Seria igual aos
taxistas. Para eles deu certo, por que não daria para nós?".

O motoboy conta que as novas regras resultarão somente no aumento do custo
dos equipamentos. "Um baú que custava R$ 30 passou para R$ 100. O mesmo será
com o mata cachorro e a antena contra linha".

Para Elton Amorim, a única mudança efetiva realizada foi o estreitamento de
faixas na 23 de Maio. "Os ônibus já passavam praticamente sobre nós. Agora
ficou pior. Só isso mesmo que mudou, o resto ficará tudo na mesma", afirmou.


(Fonte: Diário do Comércio - Davi Franzon - Origem: DCidades
Data: 26/10/2005 www.infobip.com.br)